quinta-feira, 7 de julho de 2011

Líder, gestor, seus funcionários são felizes no trabalho?




    Quando os olhos vislumbram o brilho da vitória é sempre o coração que recebe o primeiro impacto da felicidade!

    É recomendável ao líder, além de bem comandar a equipe, ser amigo e, quando necessário, confidente dos seus funcionários. Conversar e conhecer seus sonhos, suas aspirações na empresa e até mesmo suas preocupações, é importante para que eles se sintam incluídos e prestigiados. Ao exercer esse contato, e prestigiar o lado humano dos subordinados, o líder acaba por disseminar um clima de amistosidade e felicidade na equipe. E funcionários felizes é um fator que aumenta a motivação, amplia o senso colaborativo, melhora a força de trabalho, o desempenho e tem como resultado maior produtividade e rentabilidade. E, sem dúvidas, felicidade é uma usina propulsora de energia adicional que se agrega ao corpo.
  Quando os membros de uma equipe estão em perfeita sintonia com o líder, e entre si, eles sentem-se valorizados como seres humanos e irradiam uma aura positivista. Essa aura se espalha pelos diversos departamentos e logo toda empresa entra num ciclo virtuoso.
   Embora não pareça, essa parceria líder-liderados é simples, fácil de ser construída e tende a dar pequeno trabalho e grande resultado. É uma ação paralela, às vezes até extra-profissional, que o líder realiza junto a cada componente da equipe. Há momentos em que o fator amizade supera o fator liderança. Detectar o que leva um funcionário ao repentino desestimulo, e à baixa-produção, é tarefa inerente ao líder. Funcionário com problema particular, seja de que ordem for, repercute na improdutividade; é como o dente defeituoso de uma engrenagem, onde além de operar com ineficiência pode parar toda a máquina.
   Ao primeiro sinal de alguém infeliz no trabalho, de imediato o líder deve agir. Aliás, este deve estar sempre com o olhar vigilante, a detectar qualquer menção de alguém “pedindo água”. Notadamente se for de posto-chave ou de setores vitais. Se, e quando isso ocorrer, reservadamente deve chamar o funcionário para um diálogo esclarecedor e entender as razões que o infelicita. Como se fosse um “médico”, deve tomar as primeiras providências que estiverem ao seu alcance. Compreensão, conselhos, apoio moral, e, se for do âmbito financeiro e fizer parte da política da empresa para esses casos, o socorro deve ser prestado. Ou você vai abandonar um guerreiro ferido sem tentar ajudá-lo? Entretanto, se o problema for algo de uma alçada que não possa resolver, deve encaminhar ao setor competente.
   É fundamental, em momentos de doença, depressão, tristeza, baixa-produtividade de alguém que sempre se destacou pelo bom humor, vitalidade e alta produção, que o líder não se omita nem deixe de envidar esforços pró-ajuda. Lembre-se, funcionário bom é funcionário que produz. E para ser bom e produzir ele tem de estar bem, satisfeito, tranquilo e feliz!

   Inácio Dantas

   Temas relacionados (Lucro “por dentro” – Mark-up):

   Temas complementares (Giro dos estoques):

sábado, 25 de junho de 2011

Crises: não acredite nelas, trabalhe!



    Se você se esforçou e conseguiu o sucesso, continue se esforçando para mantê-lo; se fraquejar, em dois tempos ele se vai...

   
  Crise é uma conjuntura de desequilíbrio, situação anormal e grave. Pode ser passageira; pode ser duradoura. Enfrentamentos para transpô-las, sejam quais forem, devem ser implementados de pronto, pois decisões tardias podem revelar-se ineficazes e danosas.
     Profissional que não quer ser levado pelo arrastão das crises deve estar firme e “ligado” no seu trabalho, aprimorando a todo momento seus conhecimentos e afinando sua profissão. Quando há uma crise no mercado, seja na demanda, oferta, governos, empresas, o primeiro ponto a ser abalado são os postos de trabalho. Profissionais, às vezes com vários anos de relevantes serviços prestados, são demitidos subitamente. A crise, que é do empregador, passa a ser também do empregado. Para não afetar a sustentabilidade corporativa, esta “livra-se” do seu material humano sob o pretexto de “contenção de custos”, desencadeando, num ciclo negativo, uma crise maior.
     O profissional, diante desse grande e novo desafio, que é sair de um trabalho e procurar outro, não deve deixar-se abater nem se desesperançar. A qualidade da sua mão-de-obra, seu expertise, suas ações proativas, inclinação para enfrentamentos e buscar novas fontes de rendas, são recursos que deve pôr em prática em prol da superação.
   Mas, quais os conceitos-chaves para enfrentar os desafios e espantar o monstro das crises? Alguns exemplos:
    -Resiliência: Capacidade de vencer adversidades, recuperando-se da queda ainda mais forte. Não se abater nem esmorecer frente à escuridão, mas acender a lâmpada das ideias e buscar rotas alternativas. Aqui inclui-se, entre outros, coragem, otimismo, perseverança, entusiasmo;
    -Networking: Rede de Contatos. Abrir o guarda-chuva das comunicações, contatar os amigos e pedir socorro - na iminência de afogamento, uma boia em alto mar é um iate;
    -Benchmarking: Busca das melhores práticas corporativas que conduzem ao desempenho superior. Você pode superar seus próprios limites. Crises não resistem a um trabalho árduo e bem feito.
     -Criatividade: Capacidade de criar, dar origem a algo, inventar. Buscar no seio da inteligência o que não existe e precisa existir. A capacidade humana, posta à prova frente aos problemas, tende a superar-se e criar o incrível. Ponha esse minério precioso para fora e faça-o brilhar;
     -Inovação: Capacidade de renovar, introduzir novidades ou de transformar o que existe em novo. Não confundir com copiar. A inovação permite melhoria da coisa, agrega valor econômico, desperta interesse social e traz retorno financeiro;
     -Cooperação: Ato de cooperar, colaborar, ajudar, auxiliar tendo por objetivo a construção de algo para o bem comum. Com a cooperação você ajuda e é ajudado; dá e recebe, divide forças e multiplica resultados;
    -Força de Trabalho: Todos os conceitos anteriores canalizados em um só: força de trabalho. Com desprendimento, ir à luta com toda essa bagagem é ter grandes chances de derrotar as crises, estruturar a carreira profissional, estabilizar as finanças e ter um futuro promissor.

     Inácio Dantas

     Temas relacionados (Bom gerenciamento):

     Temas complementares (Saúde, inteligência...):

segunda-feira, 20 de junho de 2011

“Cadeia de valor” & Marketing e Vendas no “mundo digital”.

     (Um breve ensaio tendo em vista as tecnologias da Internet)

     1.Cadeia de valor” (Michael Porter, do livro “Competitive Advantage”, 1985):

     “Cadeia de Valor” diz respeito a uma sequência de operações realizadas por uma corporação, desde a aquisição das matérias-prima (insumos), passando pela fabricação, vendas, entrega ao cliente e serviços.

 
     ”Cadeia de Valor” (Value Chain) representa:
     *Logística Interna (ou de Entrada): Aquisição de matérias-prima e insumos (compras e logística de estoques);
     *Operações: Agregação de valor, transformando os insumos em produtos finais;
   *Logística Externa (ou de Saída): Atividade para disponibilizar os produtos aos clientes, inclusive armazenagem e elaboração de pedidos;
     *Marketing & Vendas: Atividades associadas com a captação de compradores, incluindo o marketing e publicidade, preços, etc.
     *Logística Serviço: Serviços para manter ou melhorar a qualidade dos produtos, incluindo o pós-venda, apoio ao cliente, assistência técnica, serviço de manutenção, etc.
     (Interessante conhecer também o “Modelo das 5 Forças” de Michael Porter)

     2.Marketing e Vendas no “mundo digital”

     A evolução da “Cadeia de Valor” de Porter assumiu um novo panorama no mundo digital. Agora vivenciamos a etapa “Marketing & Vendas” na tela de um computador, a milhares de quilômetros dos centros produtores e distribuidores. A inovação tecnológica abreviou distâncias e a logística de entregas com caminhões, peruas, correios, etc., ganhou um dinamismo e uma magnitude diferenciada.
    Com os meios digitais, os relacionamentos interpessoais e interempresariais evoluíram, se modernizaram, se ampliaram e definitivamente se globalizaram. Sobretudo no âmbito das vendas & serviços. O que era há vinte, quinze anos atrás, hoje caiu em desuso ou foi readequado e aperfeiçoado. Como exemplo dessa “readequação”, citemos o “Jornal do Brasil” (JB) que deixa de ser publicado em papel e passa a ser publicado e “entregue” digitalmente, na tela do computador. É a Internet mudando paradigmas. Agil, barata e moderna, ela se expandiu, se massificou e faz-se presente em milhões de lares no Brasil e no mundo.
    Assim, em termos digitais, um novo filão foi aberto nas relações comerciais. Com o barateamento dos preços dos computadores e da banda-larga as vendas eletrônicas avançam e tomam um espaço significativo. As equipes de marketing, telemarketing, vendas por mala-direta e vendas on-line se multiplicam como tentáculos das corporações no front com o público consumidor. Estruturas como o Call Center, chat on-line, etc, vieram junto e dão suporte ao pós-venda. As vendas através dos pontocom crescem em progressão geométrica. A um baixo custo para altas vendas, funcionam de domingo a domingo, ininterruptamente. O faturamento eletrônico no Brasil já ultrapassa a barreira de quatorze bilhões de reais/ano (2010). Agora o trânsito de clientes não é apenas nos corredores das lojas de departamentos; é também na conexão pela Internet, comprando no conforto do lar.

     2.1.O planeta é reto e plano...
  
     Com relação ao novo formato da “Logística Externa” (ou de Saída), nas vendas pela Internet a estrutura de distribuição mudou radicalmente. Agora, compra-se aqui em São Paulo, no Brasil, de uma empresa em Xangai, na China, por exemplo um software (game, anti-vírus, sistema operacional, etc) ou um livro digital, jornal e revista eletrônica, músicas, filmes, ou ainda cursos e aulas de faculdade, etc, em qualquer cidade do planeta, e recebe-se de imediato, via download pelo computador, numa entrega on-line, instalada diretamente no coração da máquina. Aqui, a logística de entrega e o serviço pós-venda é totalmente feito à distância, sem a presença humana. Surge, dessa forma, pela Internet, além de um forte canal de vendas, um novo canal de entrega de produtos, suporte de instalação, assistência técnica (on-line), forma de pagamento, garantia, etc.
     Diante desse descortinar de uma nova era na “Cadeia de Valor”, ajustar a sintonia do que o cliente deseja, e o que é ofertado, é uma equação que montada com responsabilidade comercial, e satisfação garantida, resulta em faturamento crescente. Mas, atenção. É preciso cuidado com o “empurrômetro”, com a venda “enganosa” ou de “qualquer jeito”. E também superavaliar, mentir ou omitir sobre os reais benefícios e qualidades de um produto. No mundo da Internet essas “técnicas”, condenáveis, podem levar à perda de vendas, de clientes, e ter a loja virtual fora do “ar”.

     2.2.Primeiro contato - primeiro estágio para as vendas.

     Para a pesquisadora canadense Jody Heymann (“Época Negócios, 07/10”), o contato com os clientes e os consumidores é feito inicialmente pela base da empresa. Segundo seus estudos, “90% dos lucros corporativos são gerados por funcionários menos graduados”. Fica óbvio, então, que investir nos profissionais da “base” pode representar uma fatia no faturamento praticamente igual ao próprio bolo. Diante dessa realidade, alguns conceitos no relacionamento “base” versus “clientes” continuam, como há milênios, sendo primordiais:

     -Respeito
     -Alegria
     -Sinceridade
     -Simpatia
     -Segurança
     -Honestidade
    


 



   É imprescindível praticar esses conceitos nas relações, não só particulares, mas também comerciais. Seja em lojas físicas ou lojas virtuais, os negócios gerados dentro da “Cadeia de valor” resultam em margens de rentabilidades e com elas lucros e sustentabilidade. Logo, dependendo da tratativa dispensada, o cliente pode ou não celebrar o negócio. Não é porque uma loja é virtual, com anônimos profissionais por trás da linha telefônica e da tela do computador, que não terá esses quesitos como visão e objetivos. É importante transmitir respeito e honestidade e deixar uma impressão de segurança para formalizar o negócio. Recorde-se sempre do lema: “o cliente tem sempre razão”.
    Oferecer qualidade, variedade, bom preço, celeridade nas entregas, garantia de troca, e um bom serviço pós-venda, são estratégias valiosas para fechar negócios. Simultaneamente, ter um sistema de pagamento flexível (cartões, cheques, carnês, boletos, etc), ágil, seguro (contra hackers, por ex.), é um convite à fidelização do cliente. Adicione-se aí a presteza e o bom atendimento como fatores impulsionadores da satisfação do cliente.
    Por fim, para que toda essa mecânica funcione (Atividades Primárias), e ouça-se o tilintar da caixa registradora, foquemos criteriosamente o perfil do elemento humano que fará parte da nossa equipe (Atividades de Apoio). Exigir competência, disciplina, comprometimento e que tenha os conceitos acima como dogma, é estruturar uma equipe pronta para vultosos negócios.

     Inácio Dantas

     Temas relacionados (Apagando incêncio):
http://gestao-e-lideranca.blogspot.com/2011/03/apagando-incendio-resolvendo-problemas.html 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Autoavaliação, um ‘balanço” existencial.




    Atenção! Fixar-se exclusivamente em grandes lucros é deixar escapar grandiosas somas de lucros pequenos!


     Como está o seu currículo para enfrentar as “feras” no mercado de trabalho? Pense bem. A resposta não é somente se você busca um trabalho ou se já está nele. Bom currículo é a sua identidade profissional. Em contraste, um mau currículo o faz perder chances de ascensão e dificulta a conquista de um novo.
     E a pergunta persiste: como está o seu cabedal do saber para fazer frente aos novos desafios?
     Meça o que você tem de conhecimento e o que o mercado exige. Seus conhecimentos devem ser maiores e mais qualificados, caso contrário você permanecerá na fila dos candidatos. As empresas querem os melhores profissionais para os altos cargos. Isso representa prestígio, crescimento, bons salários. Por isso, é bom aferir se está perto de “rasgar a fita” ou se ainda está no início da jornada...
     Avaliadas as perguntas, é hora das respostas. De um balanço intrapessoal. Saber se na contabilidade da sua vida os seus “ativos” são maiores que os “passivos”. Pelo “saldo” é que se conhece o tamanho de um “patrimônio líquido”. É momento de saber se você realizou seus “direitos” e cumpriu bem seus “deveres”. É assim que saberá se é digno de elogios ou de cobrança de melhorias no seu processo evolutivo. Por exemplo:

     -Conheça onde são suas deficiências e onde você é um ás;

    -avalie se acaso andou relapso, indolente, não se empenhou com afinco nas tarefas e foi ultrapassado por concorrentes;

     -meça se desperdiçou tempo útil, energia e salário em coisas de retorno zero;

    -tome como parâmetro seus amigos e parentes que estudaram e evoluíram e veja quanto você estudou e evoluiu;

    -coteje seus investimentos com outros colegas no mesmo patamar na sua equipe, e conclua o quanto eles se esforçaram para construir e o quanto você se esforçou e construiu.

    Esses são apenas alguns parâmetros para um balanço patrimonial tendo você como gestor de si mesmo. Fundamental para se aprimorar afim de ser gestor dos outros. É recomendável no seu balanço, ao final, sobrar um saldo com vários dígitos em “azul”.

     Inácio Dantas
     Do livro © “Preparado para Vencer!”

    Temas relacionados (Impostos Diretos/Indiretos):

    Temas complementares (Decisões estruturadas):

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Motivação & proatividade: baixoastral no chão, altoastral nas estrelas.




     Se você não aprendeu o que fazer para ser vitorioso, aprenda o que não fazer para não ser derrotado!

   1.Define-se motivação como “espécie de energia psicológica ou tensão que põe em movimento o organismo humano, determinando um dado comportamento” (Michaelis)

   O primeiro lance para motivar-se para a vitória é estar motivado consigo mesmo. Quando estamos em altoastral, de bem com a vida, irradiamos boas emanações que contagiam todos à nossa volta. A expressão no semblante, os movimentos físicos, as palavras que dizemos, tudo vem carregado de simbolismos positivos cuja tradução é detectada e assimilada pelos nossos opostos. Com isso, há uma imediata empatia entre nós e eles que repercutem no senso de humor, no estado de espírito e até no estreitamento de ideias e objetivos.
    Seja em casa, no trabalho, ou em local público, as pessoas reagem ao ver-nos em função de uma reação cognitiva, ou seja, se estamos agressivos irradiamos agressividade, se estamos tristes irradiamos tristeza, se estamos alegres irradiamos alegria. Por isso, é fundamental você estar tranquilo, alegre, senso de humor receptivo, motivação a mil.
  Relacionamento. Relacione-se com astral positivo - cara, sorriso, voz–, mostrando viver a vida com matizes multicoloridos e jamais em preto-e-branco. E mais. Mantenha o pensamento elevado, com objetivos reais, pois são motivadores em potencial para a realização das mais complexas obras. O que pensa e o que produz um profissional que se dirige ao seu trabalho sem motivação, de ”faróis baixos”, querendo logo que o dia acabe pois sua disposição é nula? Com certeza seu cansaço será rápido e sua produtividade abaixo do padrão.
    
     2.Motivação, força íntima rumo às realizações.
     Não é unicamente o salário percebido pelo profissional o indutor da motivação. Ele é um componente. Faz-se necessário, paralelamente, algo que motive seu “eu” interior, como a autorrealização, a satisfação pessoal, o contentamento, a alegria, o sentir-se prestigiado no grupo, a percepção que seu trabalho está agregando resultados ou propiciando melhorias às pessoas e que há um reconhecimento notório do valor e da importância do que ele faz. Esse conjunto de coisas faz o ser humano elevar sua autoestima e ele procurar superar-se e produzir, cada vez mais, com maior qualidade e quantidade.

     3.Energize suas motivações.
     Qual o tempo de duração e o tamanho da motivação? Ela pode ser breve qual a fagulha ou ter duração imensurável; pode ser do tamanho de cada um ou maior que seus projetos. Seja como for, enquanto você sentir a energia pujante da motivação dentro de si, busque o melhor, o ótimo, o perfeito.
   Não aceite o “quebra-galho”, o “mais ou menos”, nem se satisfaça meramente com a praticidade das coisas, tipo “garibada”, o “de qualquer jeito tá bom...”, ou ainda recorrer ao expediente de “fazer um puxadinho” meramente para reduzir gastos e abreviar tempo.
    Vá na contramão dessas alternativas. Pense e aja assim: “para os outros que seja como eles querem; para mim, não, que seja como eu quero: o melhor!”.

     Inácio Dantas

     Temas relacionados (Boa gestão):

     Temas complementares (Giro de Estoques):

     Temas afins (Vencer é possível):


quarta-feira, 25 de maio de 2011

Líder de equipe e Liderados. Uma visão operacional.

   

       Exemplo 1


     Liderado: Há profissional experiente, e até mesmo com pouca ou nenhuma experiência, que às vezes considera-se um “ás” na função, insubstituível, e que há pouco ou quase nada para aprender. Suas operações diárias faz rigorosamente dentro do cronograma traçado, mas sem aquele “algo mais”. Retrai-se e não colabora plenamente com seus conhecimentos e força máxima. Acha dispensável tentar novos métodos para executar velhas rotinas. Acomodou-se e raciocina que “do jeito que tá, tá bom...”;
     Líder: Contrariamente ao liderado, o líder de uma equipe não pode e nem deve se acomodar. Ele é o carro-motor, aquele que puxa os vagões e põe o trem da empresa em movimento. Se um liderado acha que “do jeito que tá, tá bom”, o líder deve achar que “tá bom, mas pode melhorar”.
     Por mais ágeis que estejam as operações, e por mais hábeis que sejam os operadores, há sempre algo novo que pode ser testado, aprovado e implementado - e com isso a busca da produção plena. E essa busca deve ser contínua, ininterrupta – que somente se alcança com a estreita integração entre os membros da equipe.
     Todo funcionário, numa autoavaliação, sempre acha que está dando 100% de si em prol da empresa. Porém, para o líder, às vezes ele está dando 50% e olha lá... Logo, há um expressivo diferencial a ser completado, seja na forma, no método ou na manipulação dos insumos, peças, tarefas, equipamentos, ferramentas... O objetivo, sempre, é alcançar produtividade próxima do limite do potencial, seja do homem ou da máquina, indiferente se é na área produtiva ou administrativa;

       Exemplo 2

     Liderado: Ele não quer sair da zona de conforto. Quer a praticidade, a mesmice, a rotina-padrão. O “algo-mais”? Nem pensar... Na cabeça dele há uma filosofia vã, tipo, “se eu dobrar a produção vou continuar a ganhar o mesmo salário...”;
     Líder:  Se, por um lado, a rotina-padrão é eficiente num determinado sistema produtivo, em outro a inventividade do profissional pode ser um lumiar para o sucesso. Em ambos os casos, o “algo mais” vale ouro.
     Dentro das quatro linhas da empresa cabe ao líder, com perspicácia, cobrar os 50% de produtividade que faltam. O liderado sabe, muito bem, que está aquém do pico máximo do seu potencial. E sabe que pode melhorar e colaborar “numa boa”. Porém, se o líder não liga a tomada das cobranças, a energia para a busca desse percentual não é acesa.

     Ressalte-se que, em ambientes onde se requer técnica e inventividade, o trabalho jamais será repetitivo e igual. Por um lado, exigirá mais inteligência nas tarefas; por outro, oferecerá maior remuneração. Dinamizar e otimizar os processos, para que eles se interconectem com sincronismo, vai permitir tonificar a produtividade e qualificar a mão de obra. Simultaneamente, a partir de uma sacudida nos brios dos liderados, a ideia errada de “não fazer mais com o mesmo salário” poderá ser reconsiderada, refletindo nos holerites o plus que se produziu ao longo de um tempo.
    Por fim, os pensamentos e as ações do líder e liderados devem estar sintonizados com o propósito único de “se está bom, pode ficar ainda melhor”! 

    Inácio Dantas

Temas relacionados (De bem com a vida):

Temas complementares (Dif. Entre Balanço e balancete):

Temas afins (Liderança corporativa):

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Autossufiência, prepotência: cuidado, todos nós temos nossos limites.




       Faça reuniões com os membros da sua equipe e ouça deles ideias e opiniões de como melhorar os trabalhos. Motive-os. Funcionários motivados é sinônimo de menor desperdício e maior produção.


     O líder, ser humano com suas imperfeições, virtudes, forças e fraquezas, deve ter em mente que ele, e ninguém, é o centro da razão, por mais razão que possa ter. Há, sempre, mesmo que considere pequena, a possibilidade de estar errado ou a solução do problema ter dupla interpretação. Qualquer coisa, olhada por várias pessoas em ângulos diferentes, terá obrigatoriamente, por cada qual, uma definição diferente. Ao medir a extensão de uma peça, uma polegada é o mesmo que dois centímetros e cinquenta e quatro decímetros. Todos, portanto, cada um a seu modo, pode estar a falar da mesma coisa. Logo, ao decidir um trabalho baseado numa intuição, dúvida, interpretação equivocada, ou até mesmo num erro involuntário, permitirá erguerem-se estruturas sólidas sob alicerces frágeis. E aí pode surgir o insucesso.
     Em decisões vitais para os negócios da empresa, jamais o líder deve considerar-se o “infalível”, o “dono da razão”. É basilar refutar a prepotência. Há que abrir espaço para a humildade e aceitar que as mãos da ajuda se estendam para si. E essa ajuda se traduz em sugestões, opiniões, correções, palpites fundamentados, ideias propositivas. Deve-se lembrar do aforismo “duas cabeças pensam mais que uma”. Ele é um alerta, um ensinamento antigo, mas que vale muito no nosso cotidiano.
     Embora o líder tenha poder para decidir sozinho, e seja um profissional responsável e experiente, há variáveis internas e externas que, após bem avaliadas, podem influir na sua decisão. Por exemplo: quando decidir?, como decidir?, quanto será o custo?, quais os riscos de erros e falhas? De posse dessas avaliações, a certeza que a princípio era indubitável de repente pode ser posta em cheque e o líder alterar o curso da sua decisão. Não se pode esquecer que falhas e erros de decisões acontecem. Com frequência. Basta ver às margens, nas avenidas da cidade, quantas grandes obras fracassadas tiveram como líderes profissionais “donos da razão” e que se consideravam “infalíveis”.
     Em verdade, todos nós temos nosso limite de capacidade, por mais capazes que sejamos. Reconhecer a divisa desse limite, e não ultrapassá-lo desarrazoadamente, pode nos conduzir a excelentes resultados.
    O líder deve, sim, confiar piamente na sua capacidade e no seu tino para os negócios. Mas, vez por outra deve desconfiar de um súbito lapso de memória, um átimo de distração, um apagão repentino, enfim, o surgimento de um fator estranho que possa desviar sua atenção e influenciar sua decisão.
     Ao perceber que as perguntas já não encontram respostas e que está prestes a falhar, de pronto deve vestir o jaleco da humildade, acionar sua equipe e ouvir vozes graduadas. Em hipótese alguma deve furtar-se a um pedido de ajuda. O que for alertado servirá como parâmetro, ou para uma retomada de curso e mudar o que for preciso, ou até para corroborar o que decidir. Uma pequena ajuda que venha somar, e fortalecer sua avaliação, é sempre de grande valia, para si, sua equipe e a empresa.

     Inácio Dantas

     Temas relacionados (Decisões estruturadas):

    Temas complementares (Impostos diretos, indiretos...):

    Temas afins (Líder de Equipe):
http://gestao-e-lideranca.blogspot.com/2010/11/voce-deseja-se-destacar-como-lider.html 

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Polêmicas, atritos no trabalho? Doze “dicas” para bem relacionar-se (VIII)




1.Incentivar, através de prêmios, quem conseguir fechar cotas de produção e vendas, é manter toda a equipe ‘acesa’, imbuída do espírito de superação. Ganha o empregado motivação e prêmio; ganha a empresa o aumento do seu faturamento.

2.Para construirmos algo, a mente envia ao corpo uma ordem de execução. Se o pensamento for bem articulado essa ordem irá propiciar uma construção progressista. Por isso, ponha a cabeça para idealizar. Pense. Ela é redonda para as idéias não ficarem num canto...

3.Ao cometer uma falha corrija-a de pronto e tenha-a como lição para não mais falhar. Não a oculte, pois ao tentar ocultá-la estará falhando em dobro.

4.Quando sucessivas coincidências o fizerem realizar bons negócios, pare para analisar se é resultado de uma boa administração ou é simplesmente fruto da sorte.

5.Uma verdade enfraquece quando tenta esconder uma única mentira, e uma mentira fica mais poderosa quanto mais verdades tenta esconder.

6.Às vezes deixamos de fazer grandes negócios por não coordenar pensamento e ação: quando é para agir, pensamos; quando é para pensar, agimos.

7.O perseverante está sempre à frente dos demais, sabe por quê? Ele não espera chegar, ele vai ao encontro de; e ele não espera que aconteça, ele faz o acontecer!

8.Três coisas estão entre as mais importantes da vida: Trabalhar, conquistar tudo que quer, e usufruir das conquistas. Mas, cuidado, ou o terceiro item será usufruído por outro...

9.Seu trabalho ganhará mais importância na empresa quando ele estiver bem feito e, agregado a outros trabalhos, gerarem um produto perfeito!

10.Se você tem potencial, não lamente de iniciar uma carreira apenas limpando pincéis de um pintor. Com o passar do tempo, dedicação e observação acurada nas telas, você poderá se transformar num gênio!

11.Esteja alerta para aquele tipo de funcionário que está sempre desperto e bem disposto para a ociosidade, e cansado e indolente para o trabalho.

12.A palavra ‘mal agradecido’ é um sinônimo para aquele que recebe uma ajuda sem merecer, despreza-a, e em breve tempo dela se desfez.

     Inácio Dantas

     Temas complementares (Intrigas no trabalho):
  
    Temas relacionados (Liderança – Balanced Scoredcard-BSC):
  
     Temas afins (em espanhol):

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Balanced Scoredcard (BSC). Objetivos e Metas (Uma visão didática).


          Objetivos & Metas – Aplicando o BSC-Balanced Scoredcard
           (Uma abordagem didática)

     Há a formiga cortadeira, a carregadeira, a soldado... E, embora irracionais, cada qual exerce sua função, tornando o formigueiro uma sociedade harmônica e bem organizada. Fazendo uma analogia às empresas, é a boa gestão dos objetivos e metas que vão torná-las harmônicas e bem organizadas.
     Conceito 

    Bons resultados, entenda-se vendas, rentabilidade, lucros, podem ser obtidos com controles eficientes, tanto administrativos quanto econômicos, contábeis, estatísticos, etc. Realizar metas, seja num determinado setor ou na empresa como um todo, pode ser feito utilizando-se desde planilhas simples até um BSC-Balanced Scoredcard minucioso. O que importa é a busca por bons resultados afim de consolidar objetivos e fortalecer os negócios. Quando há objetivos traçados, o esforço por alcançá-los torna-se um desafio e a conquista um régio prêmio. Contrariamente, não ter objetivos definidos faz com que a equipe trabalhe no trivial, ao sabor dos acontecimentos, sem criatividade e aquele “algo mais”, arriscando-se a colher resultados adversos.
     É fundamental ter definido os números desejados para que o retorno final se apresente de forma positiva. Todo trabalho desenvolvido pelo gestor e sua equipe nessa busca, em interação com o trabalho da área produtiva ou administrativa, há que ser feito com sinergia e excelência, pois só assim os bons resultados aparecem. Por conseguinte, é fundamental observar alguns conceitos, como por exemplo:


     BSC-Balanced Scoredcard (Kaplan & Norton – Perspectiva)

     Dentro de um BSC pode-se estipular: perspectivas, Mapa de Estratégia, Objetivos, Indicadores, Metas, Ações.

                                               (Exemplo didático):
                                           BSC-Objetivos – Exercício 20x0
    Clientes:
     Empregados:
Aumento do Índice de Satisfação dos Clientes
Aumento do Índice de   Retenção dos Clientes
Aumento do No. de Clientes
Aumento da venda média diária/mensal  por cliente
Etc
Aumento do Índice de Satisfação dos Empregados
Aumento do Índice de produtividade
Redução dos acidentes de trabalho (Processos Internos)
Aumento do tempo de fixação no trabalho & Redução do turnover
Etc
   Vendas & Lucros
    Taxas de Retorno
Crescimento das vendas (Volume físico e Percentual)
Redução dos Custos e Despesas
Aumento do Lucro Operacional
Aumento do fluxo de caixa e melhora dos Índices de Liquidez
Etc
Aumento do ROI e ROA
Aumento do LAJIDA¹
Aumento do lucro por ações
*  Etc.
                      ¹LAJIDA – Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciações, Amortizações

     Índices de Retorno

     Com relação específica ao ROI¹ (índice de interesse do acionista) e o ROA²  (índice de interesse da empresa), convém ressaltar que o índice de lucro obtido ao final do ano pela empresa, seja, por exemplo, ao menos os remunerados pela taxa Selic. Esse tipo de lucro é chamado de “Lucro Normal”. Por outro lado, ao considerar-se que a Selic anual seja da ordem de 11%, é interessante que o balanço apresente uma taxa de ROI e ROA nesse nível ou superior. Numa conta rápida, pode-se exemplificar uma empresa com Capital de R$ 100.000,00 que no ano realiza um lucro líquido de R$ 9.000,00. Isso corresponde a 9% do Capital. Ora, se ela aplicasse o Capital a prazo fixo, no mercado financeiro, teria como retorno algo em torno de R$ 11.000,00, valor, portanto, superior ao lucro auferido. Conclui-se, assim, que houve uma perda de R$ 2.000,00 em relação à aplicação.
    É evidente que em certos períodos da empresa, o lucro é e será sempre bem-vindo, notadamente diante de crises conjunturais, fortes concorrências, ou mesmo quando do início das atividades operacionais, época de investimentos massivos. Porém, fora essas exceções, o retorno do capital, ou o “lucro extra, lucro extraordinário ou lucro econômico”³ há de ser perseguido, pois é este tipo de lucro que permite as empresas acumularem capital, crescerem e se agigantarem.

     ¹ROI-Retorno Operacional s/Investimentos; ²ROA-Retorno Operacional s/Ativo
                



     ³”Lucro extra, lucro extraordinário ou lucro econômico” = Receitas – Custos Contábeis – Custo de Oportunidade. É obtido com a contínua redução dos custos, numa Economia Crescente de Escala.
        Custo de Oportunidade não é registrado no processo contábil das empresas.

     Inácio Dantas
   Do livro Ebook “Liderançae Gestão descomplicada

     Temas complementares (Cálculo de Montante, juros, Selic):



     Temas afins (Prosperidade individual):