domingo, 19 de dezembro de 2010

Bom “Plano de Negócios”, um “bom negócio em si”.


    Um bom “Plano de Negócios”, um “bom negócio em si”. Algumas considerações sobre o tema.


    Existe negócio ruim e “mau negócio em si”. Existe negócio bom e “bom negócio em si”, como também esse bom negócio pode ser um “mau negócio em si”. Exemplo de um negócio ruim: vender ventilador no polo norte. Exemplo de um negócio bom, mas que pode ser um “mau negócio em si”: montar uma quitanda em frente a um supermercado. Ou seja, no caso do ventilador, as vendas serão iguais a zero. No caso da quitanda, as vendas serão baixas e os custos altos, inviabilizando o negócio. Exemplo de um “bom negócio em si”: vender cerveja gelada na praia no verão...
   Esses simples exemplos são para ilustrar e dar subsídios para você refletir o que é um negócio bom ou ruim por natureza, ou o que é um “bom ou mau negócio em si” em função da atividade econômica e do local onde se está instalado.
    Segundo Zaccarelli (Sérgio B. Zaccarelli), um negócio é classificado como um “bom negócio em si”, quando apresenta:
    1. Altas barreiras de entradas;
    2. Inexistência de barreiras de saídas;
    3. Pequeno grau de rivalidade; 
    4. Inexistência de produtos/serviços substitutos;
    5. Poder de negociação; 

   Paralelamente, você não deve entrar num empreendimento só porque lhe disseram que é bom ou porque tem aparência de ser. Você deve, antes, prospectar o ambiente e estabelecer um “Plano de Negócio”. Algumas considerações:

  • Escolher boa localização para implantar o negócio: proximidade de portos, aeroportos, estradas, etc. Fácil acesso a matérias-primas, energia elétrica, água, segurança, etc. Disponibilidade de mão-de-obra a custo condizente;
  • densidade demográfica que justifique o empreendimento, ou demanda comprovada para os produtos que serão produzidos/vendidos;
  • dispor de boa equipe de profissionais;
  • capital financeiro compatível com os projetos;
  • excelência na alocação dos recursos (humanos, matéria-prima, equipamentos, tecnologia);
  • um bom plano de distribuição, propaganda e marketing

   Considere, ainda, como de suma importância:
  • Estabelecer em um documento o “Plano” que sintetize os negócios. O planejamento é fundamental para prever e vencer obstáculos não previstos (longo prazo, por exemplo);
  • um “Plano de Negócios” é primordial, tanto na construção de um novo negócio quanto na reconstrução de um já existente;
  • ideias, metas, objetivos, devem estar consignados nesse Plano. Os passos a serem seguidos devem ser delineados de modo que todos compreendam e sigam plenamente. É recomendável a participação de outros membros, às vezes externos, para opinar e encorpar o Plano, dando-lhe mais consistência e embasamento.
      A eficiência de um negócio, além de um bom Plano, depende muito da administração do profissional responsável. Logo, competência, perspicácia, dedicação, comprometimento, são fatores que podem fazer de um “bom negócio em si” um gerador de altas vendas e lucros.

    Inácio Dantas


    Temas relacionados (Lucro "por dentro", "mark-up"):

    Temas complementares (Diálogo com os liderados):

    Temas afins (Boas amizades):

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Insights, boas ideias, ideias de impacto: produção e lucros!

     Disposição, iniciativa, capacidade inventiva são características de todo profissional de alto impacto!

        Há sempre espaço, em qualquer atividade humana, para criar e implementar ideias novas. E, junto, como prêmio, vem o reconhecimento intelectual e financeiro. Estes são ótimos incentivos para você pôr seus neurônios em ação e “bolar” alguma ideia que tenha viabilidade e aplicação econômica. E o mundo está ávido por ideias novas...
      Apague a imagem do professor Pardal e refute a tese que “invenção é coisa para gênios”. Aceite a afirmação que, hoje e sempre, os cérebros humanos, dotados de inteligência e de potencial ilimitado, têm capacidade tanto para criar coisas básicas quanto para inventar artefatos sofisticados capazes de salvar e prolongar vidas.
     Você é um agente transformador desse novo tempo. Tenho isso em mente. Seu intelecto pode transitar da ideia ao projeto e do projeto à coisa. Há invenções novas sendo lançadas a todo instante proporcionando fama e ganhos polpudos aos seus idealizadores. E você pode ser um deles. Um idealizador de alto impacto. Ou você pensa que o inventor que pegou um simples pedacinho de arame e dobrou-o em quatro partes, não por acaso criou uma das mais fascinantes invenções de todos os tempos? O que ele inventou? O clipes para prender papeis... (Em 1899 pelo norueguês Johan Vaaler). Mais recentemente tivemos outra ideia genial que revolucionou as comunicações: a invenção do e-mail. (Ray Tomlinson, em 1971, usando um correio eletrônico da Arpanet, inclusive escolhendo o símbolo @ para agilizar o envio das mensagens)
     Ainda como exemplo de ideia eficiente, temos Henry Ford (1863-1947), que seguindo os princípios clássicos de Taylor (Frederick W. Taylor 1856-1917) e Fayol (Jules Henri Fayol 1841-1925) idealizou o fordismo, produção de automóveis em massa e em série. Uniu a eficiência da força de trabalho numa “linha de montagem”, massificou o sistema produtivo, baixou o nível de custos e revolucionou a indústria.
     São infindáveis as áreas onde novas ideias de “como fazer” podem se tornar viáveis. Importante é terem viabilidade e aceitação para entrarem na rotina do consumo e no cotidiano das atividades profissionais. Em quaisquer setores, sejam hospitais, industrias, comércio, serviço, etc, há rotinas que podem ser criadas, suprimidas, modificadas, buscando-se excelência no fluxo dos trabalhos. Normalmente há entraves ou “gargalos” no processo, seja na repetição de rotinas ou nos executores com pouca experiência e habilidade. E é isso que o profissional de alto impacto deve buscar visando acelerar trabalhos, reduzir custos e aumentar receitas: novas ideias.

     Alguns exemplos onde implantar novas ideias:

     -Para o menor desgaste humano e dos equipamentos e melhor utilização dos insumos;
    -Melhorar a qualidade da mão de obra gerando aumento da produtividade, reduzindo horas-extras e adicional noturno;
     -Substituição de insumos por outros de menor custo mantendo a mesma qualidade do produto final;
     -Substituir equipamentos obsoletos por modernos e ágeis (automação, robótica, etc), reduzindo o manuseio humano e acelerando a produtividade;
     -Redução/Economia/reutilização de água, energia, combustível, insumos, material de consumo, estocagem, aluguéis, seguros, etc.
     -Para prospectar novos nichos de mercado, com potencial de demanda;
     -Novos procedimentos para reduzir a carga de impostos dentro da lei (Elisão Fiscal);
     -Gestão para inovar em produtos, embalagens designers, etc, não só investindo dinheiro, mas investindo em talentos;
      -Para produção de produtos ecologicamente corretos, a nova “febre” da demanda/consumo mundial;
        -etc.

     Cabe a você escolher a área que melhor domina, preparar-se e ir à luta. E, lembre-se, a todo esforço bem sucedido há o régio pagamento. Portanto, aqui fica a pergunta desafiadora: “Você tem alguma ideia de alto impacto?”

    Inácio Dantas

    Temas relacionados (Redução de custos/despesas):

    Temas complementares ("bom negócio em si"):

    Temas afins (Amor, positivismo):

domingo, 12 de dezembro de 2010

Boas atitudes, bons conselhos. Dez dicas para um profissional.




1-Prosseguir nos estudos. Abandonar a ociosidade. Usar como lema “o mundo evolui e prospera e eu faço parte do mundo”. O sucesso resulta da busca incessante do conhecimento e de um bom projeto para si, da não acomodação, da persistência e da paixão pelo que faz;

2-De Office boy a empresário, de peão de fábrica a industrial, de empregado a executivo, é, sim, possível. Para tanto o profissional deve estar imbuído do sonho de crescer e chegar ao topo da carreira. Transformar sonhos em realidade é uma das qualidades do profissional de alto impacto;

3-Priorizar as pessoas, sobretudo as capazes e que se coadunam com você nos mesmos propósitos e objetivos. União, parceria, dois vetores que alavancam a carreira e os negócios;

4-Não deu certo um caminho, opte por outro. O importante é prosseguir, rumo às suas metas. Um empreendimento pode não prosperar num determinado método e deslanchar em outro. Ter esse timing e ajustar as velas para melhores ventos é o que diferencia o profissional do aprendiz;

5-Reinvente-se. Use os erros do passado como lições para um futuro de aprimoramento e acertos. Aprenda o que não sabe e reforce o saber. Não perca tempo demasiado em “noitadas”, “baladas” e ações infrutíferas. Concentre suas forças e seu potencial no que lhe trará benefícios, prazer e qualifique-se para um cargo de liderança;

6-Dê alma e coração aos seus negócios e cresça como empreendedor. Não faça as coisas “por fazer”, sem emoção e capricho. Se você pretende pintar uma obra-prima comece escolhendo a melhor tela, as melhores tintas e pincéis. Supere-se, surpreenda e sucesso!

7-Quando à frente de um empreendimento, esteja atento à produção/comercialização, fluxo de caixa, capital de giro, custos/despesas, preços, margem operacional, vendas e lucros. É fundamental tomar as rédeas para não desandar o ritmo do negócio;

8-Estruturar-se para empreender com êxito. Ter certa independência e bons conhecimentos da área a ser explorada. Acrescente ainda: definir projetos, metas e objetivos, comprometer-se e concentrar o foco no que faz, ter bom benchmarking (busca das melhores práticas para um desempenho superior) e, principalmente, ter perseverança e competência;

9-Usar de diálogo respeitoso e educado. Expressões tipo “por favor”, “dá licença”, “obrigado” devem ser corriqueiras no trato com os colegas. Empatia com a equipe provém da boa educação, humildade, fineza no trato.

10-Ética, coerência, integridade, inter-relacionamento saudável com a equipe; você, membro do corpo de funcionários, com missão e objetivo de crescimento da empresa e crescimento pessoal.

     Inácio Dantas

    Temas relacionados (Bom relacto. com colegas de trabalho):

    Temas complementares (Boas ideias, inovadoras...):

    Temas afins (Vida em sociedade):

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Estruturas de Mercado - Monopólio, Oligopólio, oligopsônio...Truste, cartel, fusão, cisão...



      Estruturas de Mercado


     Melhorar e ampliar técnicas de gestão, administrativa e comercial, requer aplicação no estudo das peculiaridades do mercado: concentração de compradores (ofertantes), de consumidores (demandantes), de grupos/entidades que manipulam preços, produção primária, produtos acabados, serviços, etc...

·        Conceito

     Nomenclaturas e significados das principais Estruturas de Mercado (Livre Mercado). Do grego:
     -MONO     à  Um
     -DUO        à  Dois
     -OLIGOS  à   “poucos”.
     -POLENS  à  “vender”
     -PSONIO  à   “compra”

·        Concorrência Perfeita

     Concorrência perfeita corresponde à situação de um mercado em que há grande número de ofertantes/vendedores de um determinado bem ou serviço e um grande número de compradores/consumidores, onde se utilizam diferentes instrumentos de negociação, tais como: preços, qualidade dos produtos, serviços pós-venda, etc.
     Ex. Mercado do Café, açúcar, petróleo, etc.

·        Concorrência monopolística 

     É situação de mercado onde há grande número de demandantes e ofertantes, estes com produtos diferentes, porém com substitutos próximos, passíveis de sofrerem concorrência. Observe-se que, embora haja um grande número de empresas ofertantes, com potencial de concorrência de seus produtos entre si, há, porém, diferenciais nos preços e nos produtos que o deixam “únicos”. Isto ocorre em termos de preço, embalagem, formato, um “vale-brinde”, ou mesmo um serviço pós-venda mais refinado.
     Este tipo de concorrência, imperfeita, pode ser visto com mais frequência em lojas ou estabelecimentos com variedade de produtos com características próximas entre si. É o caso de supermercados, lojas de departamentos (roupas, calçados, bolsas), postos de combustíveis (lanchonete, lava-rápido, loja de conveniências, caixas-eletrônicos). Neste caso, o estabelecimento passa a deter a preferência do consumidor em função dos “serviços” agregados.
     Ex1. Concorrência monopolística sob o aspecto de um produto:
     Televisor de LCD de 48”, com wirelles, pen-drive, digital. Quando do lançamento pelo fabricante, esse produto passa a ser único, com uma opções tecnolólicas que os concorrentes não têm. Assim, por ser único no mercado, ele é uma espécie de “monopólio”. Os clientes adquirem esse produto pelas vantagens tecnológicas e status social – “Bens de Veblen”. Logo, a concorrência monopolística perdurará até outro fabricante produzir um televisor similar.
     Ex2. Concorrência monopolística de um estabelecimento
     Há uma propaganda na TV, onde um caminhoneiro, ao volante, pergunta a um senhor sentado numa cadeira de balanço “onde fica o posto de combustível mais próximo”. O senhor responde que é “ali, no posto Ipiranga”. Pergunta em seguida onde pode comprar pneu, e a resposta é a mesma. Ao final ele completa perguntando “vocês fazem tudo no posto Ipiranga”. Ao que o senhor responde, “não sei, pergunta lá no posto Ipiranga”. Note-se o viés monopolístico da propaganda. Todo o serviço local é feito no posto, quer seja combustível, supermercado, caixas eletrônicos. Essa é uma concorrência monopolística.
     Ex3.Concorrência monopolística sobre o aspecto das Relações Trabalhistas (Humanas)
     Com a progressiva divisão do trabalho (como preconizou Adam Smith em sua obra “A Riqueza das nações”), os trabalhadores, de todas as áreas, passaram a se especializar em suas funções. Medicina, química, eletrônica, robótica, construção civil, etc. Com essa especialização surgiu a figura do “profissional único” num determinado trabalho. Quando, por exemplo, fala-se em cirurgia cardíaca de alto nível, fala-se em Adib Jatene; quando fala-se em futebol, fala-se em Messi; quando fala-se em consertar a lataria de um carro amassado sem lixar ou pintar, fala-se no “martelinho de ouro”. Essa “especialização”, figura “única” na função, acaba por gerar uma demanda de clientes muito maior que a oferta de horas de trabalho que sua mão-de-obra pode propiciar. Como não há outro profissional com a mesma qualificação, tem-se, aí, uma concorrência monopolística.

·        Monopólio

     O Monopólio é um caso extremo de concorrência imperfeita em que um único vendedor tem o controle total da oferta (produção) de determinado produto ou serviço. Numa situação deste tipo, a falta de concorrentes faz com que os preços praticados sejam superiores aos preços de mercado que ocorreriam numa situação com concorrência. Outrossim, faz com que existam poucos incentivos no sentido de melhorar a qualidade e a inovação, criando assim ineficiências de mercado que muitos países tentam evitar através de leis antimonopólio.
    Ex. Monopólio Estatal. Correios e Telégrafos. O mercado de fornecimento de energia elétrica é monopolista, pois embora haja mais de um produtor, este é monopolista em sua região. (Ex: Light no RJ, Eletropaulo em SP).

·        Duopólio 

    Situação de mercado em que há somente dois vendedores de uma mercadoria ou serviço. Nesta situação os preços praticamente são “tabelados” entre os dois, não permitindo outras opções ao consumidor.
    Ex. Em certo momento, o duopólio da aviação entre Tam e Gol. A perspectiva de fusão entre os supermercados de varejo Carrefour e Pão de Açúcar, formando o “Carrepão”. Em pequenas cidades poderia haver o Monopólio; em médias e grandes cidades o duopólio com o grupo Walmart.

·        Oligopólio

     Situação de mercado em que a oferta é controlada por um pequeno número de ofertantes (produtores), e em que a competição tem por base, não as variações de preços, mas a propaganda e as diferenças de qualidade e tecnologia.
    Ex. No Brasil pode-se citar a concentração financeira, formada por grandes bancos, e a indústria automobilística, formada por cinco firmas: General Motors, Ford, Fiat, Peugeot, Honda que atuam em plena liberdade na dominação do mercado, visto que nenhuma firma local que seja potente ameaça este poderio. Outro exemplo são as operadoras de telefonia celular (Oi, Vivo, Claro, Tim)

·        Monopsônio

     Estrutura de mercado caracterizada por um único comprador de bens e serviços, e diversos vendedores. Em termos de preço, o comprador dita as regras.
     Ex. Normalmente é representado por empresas Estatais (Municipais, estaduais e federais). Nas obras do metrô, contratação de equipamentos de perfuração do solo.

·        Duopsônio

     Inversamente ao Duopólio, Duopsônio é uma estrutura de mercado onde há somente dois compradores de bens ou serviços, para diversos vendedores.
     Ex. Na cidade de Santa Cruz do Sul (RS) as empresas Alliance One Brasil Exportadora de Tabacos Ltda. e a Universal Leaf Tabacos Ltda. compram diretamente tabaco em folha de aproximadamente 17 mil produtores.

·        Oligopsônio

     Inversamente ao Oligopólio, o Oligopsônio é uma estrutura de mercado em que o número de compradores é pequeno, contra o número de fornecedores que é grande.
     Exemplo: em cidades do interior, produtoras de leite, existem duas ou três empresas de laticínios que adquirem a maior parte do leite dos inúmeros produtores rurais locais.

·        Monopólio Bilateral

     Situação de mercado interessante, onde temos a figura de um único vendedor (ofertante monopolista) e um único comprador (demandante monopsonista).
     Ex. A Embraer fábrica os aviões de guerra “Super-Tucano”. O governo brasileiro compra esses aviões. Tem-se, assim, um monopólio bilateral: a Embraer como monopolista na fabricação, o Governo como monopsonista na aquisição.

·        Truste

    (Trust, do inglês, “confiança”). Combinação de firmas comerciais ou industriais (holding) sob a direção de um conselho ou junta central, com o fim de diminuir as despesas, regular a produção, preços, eliminar a competição e dominar o mercado.
    Ex. Tabela de honorários utilizada pelos médicos da  Associação Médica Brasileira (AMB), condenada pelo CADE (Conselho de Administração da Defesa Econômica).¹
     ¹Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Truste

·        Cartel de Preços
 
     Reunião, ou sindicato de empresas produtoras, as quais, embora conservem a autonomia interna, estabelecem monopólio, distribuindo entre si os mercados e determinando os preços. Normalmente procuram reduzir, limitar ou eliminar a concorrência.
     Ex. -Internacional: OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
        -Brasil: Em estradas federais (nordeste do Brasil) o litro da gasolina é “tabelado” em todos os postos nesta mesma estrada, e mais caros que em outras cidades do estado.

·        Pool

     União temporária de empresas para explorar um negócio com o objetivo de reduzir custos e fins especulativos. 
     Ex. Copa do mundo. Transmissão simultânea pela Rede Globo & Sportv, Bandeirantes, etc.

·        Dumping

     Prática comercial que consiste em uma ou mais empresas de um país venderem seus produtos por preços extraordinariamente abaixo de seu valor justo para outro país (preço que geralmente se considera menor do que o que se cobra pelo produto dentro do país exportador), por um tempo, visando prejudicar e eliminar os fabricantes de produtos similares concorrentes no local, passando então a dominar o mercado e impondo preços altos.
    Ex¹. “O bloco formado por 27 países europeus alega que os norte-americanos importam biocombustível sul-americano, mais barato, misturam com a sua produção, recolhem subsídios e revendem no mercado europeu com uma ampla margem de dumping (preço abaixo do custo).”
     ¹Site:http://www.biodieselbr.com/noticias/em-foco/r1-europa-acusa-eua-dumping-biodiesel-brasileiro-25-02-09.htm

·        Fusão
  
     A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações (Lei das S.A. - Lei nº 6.404, de 1976, art. 228; Código Civil - Lei nº10.406, de 2002, art. 1119). Com a fusão desaparecem todas as sociedades anteriores para dar lugar a uma só, na qual todas elas se fundem, extinguindo-se todas as pessoas jurídicas existentes, surgindo outra em seu lugar. A sociedade que surge assumirá todas as obrigações ativas e passivas das sociedades fusionadas.¹
     Ex. 1.Fusão das empresas Sadia e Perdigão, cria a empresa BRF-Brasil Foods.
           2.Fusão entre Casas Bahia e Pão de Açucar.
           3.Fusão entre o Itaú e o Unibanco
         4.Fusão da Porsche com a também alemã Volkswagen, que já detinha a maior parte das ações da fabricante de carros esportivos e de alto luxo.¹
           ¹(http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/economes/2009/05/07/203117-entenda-o-que-e-a-fusao-de-empresas

·        Incorporação

     A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações (Lei das S.A. - Lei nº 6.404, de 1976, art. 227; Código Civil - Lei nº 10.406, de 2002, art. 1116). Desaparecem as sociedades incorporadas, permanecendo, porém, com a sua natureza jurídica inalterada, a sociedade incorporadora.²
     Ex. Banco Banespa é incorporado pelo Santander o qual adota a marca “SantanderBanespa”, e no exterior a aquisição da Crysler, dos Estados Unidos, a qual foi incorporada pela Daimler Benz, da Alemanha, que passou a se denominar “DaimlerCrysler”
Fonte:http://www.tomislav.com.br/sala_de_aula/contabilidade_avancada.php?pg=contabilidade_avancada&detalhe=&id=9

·        Cisão

     A cisão é a operação pela qual a sociedade transfere todo ou somente uma parcela do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a sociedade cindida - se houver versão de todo o seu patrimônio - ou dividindo-se o seu capital - se parcial a versão (Lei das S.A. - Lei nº 6.404, de 1976, art. 229, com as alterações da Lei nº 9.457, de 1997).³
     Ex. Cisão da Varig S/A. formando as empresas Varig - Varig Participações em Serviços Complementares (VPSC) e Varig Participações em Transportes Aéreos (VPTA)
     Fonte: http://www.estadao.com.br/arquivo/economia/2001/not20010222p11196.htm
¹-²-³Fonte:http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2005/pergresp2005/pr212a231.htm

     Inácio Dantas

     Temas relacionados (Líder, o coração da empresa):

     Temas complementares (Resolvendo problemas):

     Temas afins ("apagando incêndios"):

Leia e aprenda mais sobre esse e outros temas relevantes no livro "Ser Líder. Pequena bíblia do Líder". Aqui:
https://agbook.com.br/book/261709--Ser_Lider_Pequena_biblia_do_Lider

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Gestão, liderança. Relacionando-se com subalternos e superiores.




     Relacione-se bem com os superiores sem se esquecer dos subalternos. Tenha a ‘porta aberta’ para a diretoria e a produção, mantendo um relacionamento desenvolto e cordial. Se você comanda, é o elo de ligação para as ordens chegarem da nascente ao destino com clareza e fluidez.

     Você, líder de um setor ou departamento, deve manter-se conectado com os superiores, carreando as ordens exaradas (projetos, estratégias, metas, etc) destes aos subalternos, afim de que haja unidade de pensamento por todo o corpo empresarial.
     Dentro do organograma da empresa, o líder, tem a função de um “amortecedor”: recebe um primeiro impacto que vem dos liderados, absorve-o, e o administra. Recebe um segundo impacto dos superiores, administra-o e repassa o “efeito” aos liderados. É como se estivesse no meio de uma “batalha amiga”, por um lado liderando, por outro sendo liderado. Essa “roda-viva” é normal e inerente ao cargo. A pressão do trabalho àqueles que lideram, em qualquer área de atuação, surge dos quatro lados e durante o expediente deve ser atenuada com sabedoria e eficiência.
     O importante é você estar “ligado”, usar a experiência e o jogo de cintura afim de transitar com desenvoltura entre os superiores e os subalternos. É primordial um diálogo constante, aberto, e em alto nível com os superiores. Com os subalternos, o diálogo deve manter-se em alto nível, mas a marca das suas digitais na execução do trabalho deve estar presente. Seja na relação com eles, com clientes, fornecedores e amigos, você deve se fazer ouvir, ser ouvido, questionar, ser questionado, sempre com respeito, atenção e cordialidade.

     1.Quando em contato com os superiores, atente para:

·         Não apresentar somente problemas, mas principalmente soluções.

·     Dar ideias para criar, inovar, alterar e aperfeiçoar e implementar rotinas afim de reduzir custos e melhorar a performance produtiva, mantendo o mesmo ferramental e o mesmo quadro funcional.

·        Não levar aos superiores problemas que você pode e deve resolver.

·     Estar sempre concentrado no seu trabalho para, ao ser questionado sobre algo, responder com desenvoltura.

·      Metas e Cotas? Não realize somente o básico, o estipulado. Exceda, ultrapasse limites!

·        Não esperar ser convocado para ouvir que seu setor está crítico e deve melhorar. Mostrar, isto sim, que tem a administração do setor na “ponta dos dedos” - compras, vendas, estoques, produção, custos, performance da equipe, etc. Se possível descer aos detalhes, como unidades-homem-hora, custos e lucro por unidade, etc. Enfim, você deve agir como se o seu setor fosse uma empresa e você fosse o dono.

·        A diretoria confia os negócios a você - retribua essa confiança. Seja fiel guardião. Proteja e conserve o patrimônio sob a sua responsabilidade.

·       Cultivar afetividade e integração com os demais escalões da empresa. Amistosidade, temperança e compreensão para resolver problemas são formas de tornar fáceis as coisas complexas.

     2.Quando em contato com os subalternos:

·         Repreensões por falhas ou má conduta podem ser duras, jamais ofensivas.

·         Ordens de trabalho devem ser faladas, jamais gritadas.

·       Evolução tecnológica, mercadológica, digital... Incentive-os ao estudo desse novo marco evolutivo. Com o aperfeiçoamento da técnica, ganha o profissional no seu currículo, ganha a empresa na agilidade produtiva.

·       O bom diálogo é prenúncio do bom entendimento. E é algo inerente ao líder. Ciente disso, porte-se com equilíbrio com o funcionário rebelde. A palavra é uma chibata invisível que é para ser usada, não para dominar, mas para domar.

·        Ao ter que advertir um subalterno faça-o no ato. Não postergue. Ficar indeciso a remoer as palavras mentalmente pode dar-lhes uma nova semântica. E, mais tarde, quando finalmente o fizer, o sentido das palavras nada terá a ver com a origem dos fatos...

·      Não “pegue pesado” nas broncas ao chamar a atenção de um subalterno pelo seu primeiro erro. Lembre-se antes de ser líder quantas vezes você errou pela primeira vez...

·        Se um estagiário fizer uma vez um serviço ótimo, elogie. Se fizer duas vezes, observe. Se fizer várias vezes efetive-o, você tem um exímio profissional!

·        Quando um subalterno lhe faz uma boa pergunta, pare e reflita para dar uma boa resposta. Porém, mesmo se a pergunta não tiver relevância dê uma boa resposta, pois para quem a fez ela foi relevante.

·         Diante de imprevistos, mantenha-se calmo – os olhos e as atenções da equipe estarão voltados para você. Nervosismo desestabiliza e desconcentra o raciocínio. Com serenidade concatene as ideias, reflita e decida usando sua expertise e sabedoria.

·         Se tiver que persuadir um operador para executar um serviço do jeito que você quer, não do jeito que ele quer, faça-o de afavelmente, em “baixa pressão”. Pense que, em geral, serviço que se executa sob alta pressão ou se estraga o material ou se danifica a ferramenta ou o serviço sai imperfeito.

     Inácio Dantas

     Temas relacionados (Boa gestão):

     Temas complementares (Estruturas de mercado):
  
     Temas afins (Vitórias com a presença de Deus):