quarta-feira, 4 de maio de 2011

Balanced Scoredcard (BSC). Objetivos e Metas (Uma visão didática).


          Objetivos & Metas – Aplicando o BSC-Balanced Scoredcard
           (Uma abordagem didática)

     Há a formiga cortadeira, a carregadeira, a soldado... E, embora irracionais, cada qual exerce sua função, tornando o formigueiro uma sociedade harmônica e bem organizada. Fazendo uma analogia às empresas, é a boa gestão dos objetivos e metas que vão torná-las harmônicas e bem organizadas.
     Conceito 

    Bons resultados, entenda-se vendas, rentabilidade, lucros, podem ser obtidos com controles eficientes, tanto administrativos quanto econômicos, contábeis, estatísticos, etc. Realizar metas, seja num determinado setor ou na empresa como um todo, pode ser feito utilizando-se desde planilhas simples até um BSC-Balanced Scoredcard minucioso. O que importa é a busca por bons resultados afim de consolidar objetivos e fortalecer os negócios. Quando há objetivos traçados, o esforço por alcançá-los torna-se um desafio e a conquista um régio prêmio. Contrariamente, não ter objetivos definidos faz com que a equipe trabalhe no trivial, ao sabor dos acontecimentos, sem criatividade e aquele “algo mais”, arriscando-se a colher resultados adversos.
     É fundamental ter definido os números desejados para que o retorno final se apresente de forma positiva. Todo trabalho desenvolvido pelo gestor e sua equipe nessa busca, em interação com o trabalho da área produtiva ou administrativa, há que ser feito com sinergia e excelência, pois só assim os bons resultados aparecem. Por conseguinte, é fundamental observar alguns conceitos, como por exemplo:


     BSC-Balanced Scoredcard (Kaplan & Norton – Perspectiva)

     Dentro de um BSC pode-se estipular: perspectivas, Mapa de Estratégia, Objetivos, Indicadores, Metas, Ações.

                                               (Exemplo didático):
                                           BSC-Objetivos – Exercício 20x0
    Clientes:
     Empregados:
Aumento do Índice de Satisfação dos Clientes
Aumento do Índice de   Retenção dos Clientes
Aumento do No. de Clientes
Aumento da venda média diária/mensal  por cliente
Etc
Aumento do Índice de Satisfação dos Empregados
Aumento do Índice de produtividade
Redução dos acidentes de trabalho (Processos Internos)
Aumento do tempo de fixação no trabalho & Redução do turnover
Etc
   Vendas & Lucros
    Taxas de Retorno
Crescimento das vendas (Volume físico e Percentual)
Redução dos Custos e Despesas
Aumento do Lucro Operacional
Aumento do fluxo de caixa e melhora dos Índices de Liquidez
Etc
Aumento do ROI e ROA
Aumento do LAJIDA¹
Aumento do lucro por ações
*  Etc.
                      ¹LAJIDA – Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciações, Amortizações

     Índices de Retorno

     Com relação específica ao ROI¹ (índice de interesse do acionista) e o ROA²  (índice de interesse da empresa), convém ressaltar que o índice de lucro obtido ao final do ano pela empresa, seja, por exemplo, ao menos os remunerados pela taxa Selic. Esse tipo de lucro é chamado de “Lucro Normal”. Por outro lado, ao considerar-se que a Selic anual seja da ordem de 11%, é interessante que o balanço apresente uma taxa de ROI e ROA nesse nível ou superior. Numa conta rápida, pode-se exemplificar uma empresa com Capital de R$ 100.000,00 que no ano realiza um lucro líquido de R$ 9.000,00. Isso corresponde a 9% do Capital. Ora, se ela aplicasse o Capital a prazo fixo, no mercado financeiro, teria como retorno algo em torno de R$ 11.000,00, valor, portanto, superior ao lucro auferido. Conclui-se, assim, que houve uma perda de R$ 2.000,00 em relação à aplicação.
    É evidente que em certos períodos da empresa, o lucro é e será sempre bem-vindo, notadamente diante de crises conjunturais, fortes concorrências, ou mesmo quando do início das atividades operacionais, época de investimentos massivos. Porém, fora essas exceções, o retorno do capital, ou o “lucro extra, lucro extraordinário ou lucro econômico”³ há de ser perseguido, pois é este tipo de lucro que permite as empresas acumularem capital, crescerem e se agigantarem.

     ¹ROI-Retorno Operacional s/Investimentos; ²ROA-Retorno Operacional s/Ativo
                



     ³”Lucro extra, lucro extraordinário ou lucro econômico” = Receitas – Custos Contábeis – Custo de Oportunidade. É obtido com a contínua redução dos custos, numa Economia Crescente de Escala.
        Custo de Oportunidade não é registrado no processo contábil das empresas.

     Inácio Dantas
   Do livro Ebook “Liderançae Gestão descomplicada

     Temas complementares (Cálculo de Montante, juros, Selic):



     Temas afins (Prosperidade individual):


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