Objetivos & Metas – Aplicando o BSC-Balanced
Scoredcard
(Uma
abordagem didática)
Há a
formiga cortadeira, a carregadeira, a soldado... E, embora irracionais, cada
qual exerce sua função, tornando o formigueiro uma sociedade harmônica e bem
organizada. Fazendo uma analogia às empresas, é a boa gestão dos objetivos e
metas que vão torná-las harmônicas e bem organizadas.
Conceito
Bons resultados, entenda-se vendas, rentabilidade,
lucros, podem ser obtidos com controles eficientes, tanto administrativos
quanto econômicos, contábeis, estatísticos, etc. Realizar metas, seja num determinado
setor ou na empresa como um todo, pode ser feito utilizando-se desde planilhas simples
até um BSC-Balanced Scoredcard
minucioso. O que importa é a busca por bons resultados afim de consolidar objetivos
e fortalecer os negócios. Quando há objetivos traçados, o esforço por alcançá-los
torna-se um desafio e a conquista um régio prêmio. Contrariamente, não ter
objetivos definidos faz com que a equipe trabalhe no trivial, ao sabor dos
acontecimentos, sem criatividade e aquele “algo mais”, arriscando-se a colher
resultados adversos.
É
fundamental ter definido os números desejados para que o retorno final se
apresente de forma positiva. Todo trabalho desenvolvido pelo gestor e sua
equipe nessa busca, em interação com o trabalho da área produtiva ou
administrativa, há que ser feito com sinergia e excelência, pois só assim os bons
resultados aparecem. Por conseguinte, é fundamental observar alguns conceitos,
como por exemplo:
BSC-Balanced Scoredcard (Kaplan & Norton – Perspectiva)
Dentro de um BSC
pode-se estipular: perspectivas, Mapa de Estratégia, Objetivos, Indicadores,
Metas, Ações.
(Exemplo didático):
BSC-Objetivos – Exercício 20x0
Clientes:
|
Empregados:
|
* Aumento
do Índice de Satisfação dos Clientes
* Aumento
do Índice de Retenção dos Clientes
* Aumento
do No. de Clientes
* Aumento
da venda média diária/mensal por
cliente
* Etc
|
* Aumento
do Índice de Satisfação dos Empregados
* Aumento
do Índice de produtividade
* Redução
dos acidentes de trabalho (Processos Internos)
* Aumento
do tempo de fixação no trabalho & Redução do turnover
* Etc
|
Vendas & Lucros
|
Taxas de Retorno
|
* Crescimento
das vendas (Volume físico e Percentual)
* Redução
dos Custos e Despesas
* Aumento
do Lucro Operacional
* Aumento
do fluxo de caixa e melhora dos Índices de Liquidez
* Etc
|
* Aumento
do ROI e ROA
* Aumento
do LAJIDA¹
* Aumento
do lucro por ações
* Etc.
|
¹LAJIDA – Lucro Antes dos Juros,
Impostos, Depreciações, Amortizações
Índices de Retorno
Com relação específica ao ROI¹ (índice de interesse do acionista) e o ROA² (índice de interesse da empresa), convém
ressaltar que o índice de lucro obtido ao final do ano pela empresa, seja, por
exemplo, ao menos os remunerados pela taxa Selic. Esse tipo de lucro é chamado
de “Lucro Normal”. Por outro lado, ao considerar-se que a Selic anual seja da
ordem de 11%, é interessante que o balanço apresente uma taxa de ROI e ROA nesse
nível ou superior. Numa conta rápida, pode-se exemplificar uma empresa com
Capital de R$ 100.000,00 que no ano realiza um lucro líquido de R$ 9.000,00.
Isso corresponde a 9% do Capital. Ora, se ela aplicasse o Capital a prazo fixo,
no mercado financeiro, teria como retorno algo em torno de R$ 11.000,00, valor,
portanto, superior ao lucro auferido. Conclui-se, assim, que houve uma perda de
R$ 2.000,00 em relação à aplicação.
É evidente que em certos períodos da empresa, o lucro é e será sempre
bem-vindo, notadamente diante de crises conjunturais, fortes concorrências, ou
mesmo quando do início das atividades operacionais, época de investimentos
massivos. Porém, fora essas exceções, o retorno do capital, ou o “lucro extra,
lucro extraordinário ou lucro econômico”³ há de ser perseguido, pois é este tipo
de lucro que permite as empresas acumularem capital, crescerem e se
agigantarem.
¹ROI-Retorno
Operacional s/Investimentos; ²ROA-Retorno
Operacional s/Ativo
³”Lucro extra,
lucro extraordinário ou lucro econômico” = Receitas
– Custos Contábeis – Custo de Oportunidade. É obtido com a contínua redução
dos custos, numa Economia Crescente de Escala.
Custo de Oportunidade não é registrado no processo contábil das
empresas.
Inácio Dantas
Do livro Ebook “Liderançae Gestão descomplicada”
Temas complementares (Cálculo de
Montante, juros, Selic):
Temas afins (Prosperidade
individual):
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