segunda-feira, 31 de julho de 2017

Autocontrole do líder (I) Dez situações a considerar.


Autocontrole do líder (I) Dez situações a considerar.

1-O líder deve liderar dentro da empresa e ser amigo fora dela. Confundir essas premissas é, ou ser mau líder ou mau amigo...
2-O líder que, diligente, tem um olhar para a produção e outro para o produto, vê com os olhos da face e enxerga com os olhos da inteligência.
3-Líder com sério conflito íntimo deve abster-se de litigar com os subalternos. Levado por um ímpeto momentâneo pode transformar um retângulo de chão numa praça de guerra...
4-Ante uma dúvida acalorada na execução de um trabalho, onde o liderado está certo e o líder errado, este deve manter o autocontrole, aceitar que foi superado e fazer da lição um aprendizado.
5-Líder jamais deve perder o controle e deixar-se levar pela emoção repentina, seja qual for o motivo ou provação. Se ele mal conseguir controlar a si mesmo, como bem irá controlar a equipe?
6-Funcionários que se engalfinham dentro dos limites da empresa devem ser separados e repreendidos de pronto. Urge ao líder, com autocontrole e sem tomar partido, apurar os fatos e punir exemplarmente o responsável.
7-O sentimento de amor que um novo funcionário estampa na face ao ser admitido deve persistir enquanto ele fizer parte do quadro funcional. Cabe ao líder conviver com ele em paz para que, de repente ao ser demitido, aquele que trouxe o amor não deixe o ódio...
8-Baixarias, destrato e xingamentos de parte a parte nos limites da empresa é uma cena a evitar. É até admissível um liderado se descontrolar, mas o líder não. Ante um confronto, o líder está treinado e preparado para “esfriar” e não para pôr mais “lenha na fervura”...
9-A tarefa mais desafiadora de um líder é fazer um profissional, que custa alguns reais por hora, pilotar uma máquina que custa milhões. Com sapiência e autocontrole, ele adequa um ao outro e com o trabalho sincrônico produz e extrapola o capital investido – humano e tecnológico.
10-Em circunstância alguma deve chamar aos berros, usar apelidos depreciativos ou fazer gestos obscenos para advertir um funcionário. Há que lembrar-se do autocontrole. Se o funcionário não der o “troco” na hora para ele, certamente dará o “troco” depois no trabalho executado...

Prof. Inácio Dantas