O conceito de capital humano tem origem durante a década de 1950, nos estudos de Theodore W. Schultz, (1902 - 1998), que dividiu o prêmio Nobel de Economia de 1979 com SirArthur Lewis. Capital humano = qualificações, habilidades, conhecimento & criatividade das pessoas. (Wikipédia)
Enquanto demoram-se anos a fio para se preparar um bom piloto, um avião se constrói em alguns meses... Esse pode até ser um exemplo sofisticado, mas um bom torneiro-mecânico ou um bom programador também se demora meses para preparar, mas um torno-mecânico e um computador se produzem às pencas, diariamente... Sem dúvida, o capital humano é uma riqueza incalculável, um investimento que se faz hoje para colher-se retorno seguro em médio/longo prazo.
Diante desse desafio, que é gerir as grandes e pesadas máquinas industriais, desenvolver softwares ou manejar equipamentos sofisticados, todo comandante deve estar atento às capacidades individuais. Investimentos vultosos em tecnologia de ponta, ampliação e modernização do parque industrial, renovação do ferramental, elevação dos níveis de produção e tudo o mais, pode ficar seriamente comprometido se ele se esquecer de inserir uma importante peça nesse conjunto: o elemento humano qualificado.
Para operar esse complexo mundo de máquinas e equipamentos que brotam a todo o momento nas indústrias, no comércio, extração e serviços, há que se ter mão de obra qualificada afim de extrair-se o máximo das suas potencialidades, obtendo-se, assim, rendimento com excelência e a preço compatível. Não há como uma empresa tornar-se expoente, pujante, competitiva, mesmo com fantásticos investimentos tecnológicos, se não puder contar com os mais gabaritados profissionais operando seus equipamentos. É utopia pensar que se pode extrair de um computador todo o potencial que ele tem se o entregamos para um simples digitador manipulá-lo. Esse equipamento produz grande parte do seu poderio nas mãos de um programador hábil, especializado, bem treinado.
Por analogia, assim também o será com todo o parque industrial, ou até mesmo nas máquinas e equipamentos de manuseio simples. Para cada qual ter-se-á um profissional treinado, que o conheça a fundo, em detalhes, como se fosse uma extensão das suas mãos e que, portanto, pode extrair o melhor. Esse profissional é um ativo intangível, capital humano, força de trabalho de excelência. Por conseguinte, é ele quem o comandante, sob os auspícios da empresa, deve preparar, investir, qualificar e tratar como um componente imprescindível, afinal, literalmente, ele é o maior investimento o da empresa.
Geração “Y”. Quando falamos de Capital Humano imediatamente nos “logamos” com o universo jovem que aflui para o mercado de trabalho. O momento atual, para eles, é de relevância. E um espaço generoso é aberto pelas empresas à nova safra de “meninos da nova geração”. É a rotulada geração “Y” - pessoas nascidas após a década de 80. Essa nova força intelectual constituí-se num potencial de conhecimento, com uma visão além do horizonte trivial. Ela vem sendo requisitada por diversas corporações, sobretudo no campo da Tecnologia da Informação. Empresas globais como a Facebook, Yahoo, Apple, Microsoft, entre outras, investem pesado nesses profissionais e têm como retorno um serviço inovador, com faturamento e lucros orbitais. Essa relação “jovem profissional” e empresas, grandes, médias e pequenas, veio para ficar. Trata-se de um capital humano com uma nova ótica de trabalho e conceito de liderança. Com perfil dinâmico, garra, inventividade, recebem apoio gerencial e têm liberdade para pensar, criar, inventar, produzir. Mas, não se engane. Embora com mais flexibilidade para trabalhar, a produtividade é supervisionada, com metas a cumprir, algumas estipuladas até mesmo semanalmente. Conectados na área de trabalho, têm liberdade para interagir com outros colegas, buscando novas ideias e novas formas de fazer. Portanto, é um bom momento para aproveitar essa chance de se desenvolver, ampliar conhecimentos e breve tornar-se um líder “Y”. De alto impacto!
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Excelente artigo Inácio! Em uma era onde pessoas em posição de comando, vivem tremulando a bandeira de que "ninguém é insubstituível", é reconfortante saber que já começamos a remar na direção contrária, pois o capital intelectual de uma organização pode ser trocado, mas nunca igualado!As pessoas são únicas, multifacetadas e com capacidades diferentes que sempre agregam valor ao negócio, quando bem orientadas.É extremamente raro o caso de completa incapacidade laborativa de uma pessoa. Parabéns!
ResponderExcluirOlá, Mauricio, bom dia.
ResponderExcluirGrato pelas suas palavras, no que concordo totalmente. É imprescindível uma valorização humana nas empresas, e não simplesmente uma valorização nas máquinas. E não só isso. Talentos e inteligências, hoje e sempre, são a coluna dorsal dos empreendimentos de sucesso. Facebook, Google, Apple, entre alguns, são exemplos a serem assimilados e implementados mundo afora.