terça-feira, 28 de setembro de 2010

Gestão, gerenciamento, chefia - em busca da liderança.




      O perfil do candidato a líder é de alguém que busca alcançar o inalcançável e transformar sonhos em realidade. Esses objetivos são a semente que faz brotar a frondosa árvore do sucesso!

     1.Liderança, um apostulado a exercer, uma missão, um destino.

    Com a globalização, as empresas do mundo se lançam em busca de pessoas versáteis, disciplinadas, inteligentes, atuantes, participativas, que “enxergam longe” e que têm ambições de prosperidade e de autorrealização. E, além dessas qualidades, que tenham amplitude de visão macroeconômica e talento para liderar e gerenciar equipes de trabalho, agregando harmonicamente num mesmo time pessoas de culturas e formações heterogêneas. Esse é o perfil do profissional que, positivamente, irá se destacar no mundo corporativo, acirrado e altamente competitivo.
     E como chegar lá?
    Primeiramente, o caminho entre o profissional comum e esses vencedores pode ser trilhado com alguns pequenos, mas vigorosos passos. E esses passos dependem da força de vontade, do contínuo esforço, da perseverança, pois querer é poder. São pessoas que não desistem ante as dificuldades, mas renovam as forças e se destacam no cenário empresarial.
     Seja numa grande, média ou pequena empresa, ninguém será um líder por mero acaso, porque “alguém disse que ele é”, ou porque julga ter potencial para ser. Há que ter valores constatados, não só pela teoria, mas, sobretudo pela prática. Não há espaço para os presunçosos, sem tarimba ou aventureiros. Empresa alguma investe recursos, põe seu capital e sua nau nas mãos de um “marinheiro de primeira viagem”. Há todo um processo de seleção, de análise técnico-profissional e psicológico e um escoldrinhamento da capacitação.
     Pode-se até ventilar que ninguém precisa ter um título de MBA para formar, orientar e comandar equipes. Quantos milhares de líderes no mundo nunca sentaram num banco de faculdade e, no entanto, são mestres, expoentes na área da liderança? Mas, esse não é o parâmetro base. Devemos nos espelhar nos tops, não nas exceções, autodidatas e gênios, afinal raramente somos agraciados por esse dom. Por conseguinte, unir vontade, força e estudo é uma combinação imbatível.
     Em segundo lugar, em termos de estudo, para atingir o ponto ideal o candidato a líder deve subir, degrau a degrau, a escada rumo à sua formação. É um autoinvestimento a médio e longo prazo, um pedaço importante da vida dedicado à trajetória para “chegar lá”. O trajeto é longo, árduo, tortuoso, mas o pódio é duradouro, aprazível, próspero. Tudo o que alguém investir de si em termos de educação, cultura, sabedoria, aprimoramento, não será em vão nem ficará perdido no tempo.
    Portanto, pense nisso. Invista mais de você em você mesmo. Mesmo que já exerça cargo de liderança. Não poupe a si próprio do esforço para subir e alcançar o ápice da qualificação. E um dia, por certo em breve tempo, você atingirá o seu almejado posto de liderança.

     2.Qual o papel do líder?

    Líder é alguém, profissional ou não, que está presente nas incontáveis áreas da nossa vida. Se formos mapear as milhares de atividades existentes, em cada uma encontraremos um tipo de líder. Com poder e atribuições inerentes à função que executa. Numa família, por exemplo, o líder são os pais; na sala de aula, o mestre; na igreja, o padre ou o pastor; no time de futebol, o técnico; no país, o presidente, e assim por diante...
     Há certos tipos de líderes que são natos, como é o caso do pai e da mãe. Mas, em geral, é com o talento, a capacidade para motivar pessoas, o estudo e o desenvolvimento em alguma uma atividade sócio-laboral que se desenvolve e solidifica a carreira.
     Mas, nem tudo são flores na vida de um líder...
     Ser líder também é ter seus momentos de dificuldades, de dúvidas, de ouvir perguntas sem ter respostas. É ainda, muitas vezes, um aprendizado feito pelo método “erro e acerto”. Por isso, erros que cometemos, e que outros cometem e tomamos conhecimento, passam a ser lições valiosas para ampliarmos nossos acertos e aprimorarmos nossa eficiência.
   Pode-se ter o talento e inclinação para a liderança, mas não exercê-la com entrega e dedicação esse potencial pode ficar sepultado como uma pepita em estado bruto. Quantos líderes perderem a insígnia e voltaram à condição de liderados. E quantos liderados assumiram o posto!
   Não basta o olhar nos olhos, feição sisuda, dedo em riste e ordens duras. Não é bem esse o papel do líder, nem a mensagem que os liderados querem ver e ouvir. Eles querem ver um líder atuante e ouvir um conhecedor dos fundamentos da função, respeitoso, ético, profissional, tanto voltado para o interesse das coisas da empresa como dos seus interesses, humanos e trabalhistas.

     Inácio Dantas

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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Buenas reflexiones para un trabajo feliz.


1.Si un cliente, acreedor o deudor le llega un día con agresiones e insultos, sea paciente y cálmelo. Hasta el río más impetuoso es engullido por la calma del mar...


2.Los aplausos y el reconocimiento son el premio de los que supieron arremangarse la camisa para trabajar, luchar y conquistar. No hay mayor aplauso a la hora del triunfo que el del interior: la autoestima....

3.Para crear un buen ambiente laboral, sea siempre receptivo a las sugerencias, ideas y opiniones de los demás, aunque le parezcan inocuas. Recuerde que entre el cascajo podemos encontrar diamantes....

4.Evite mantener em su entorno de trabajo a empleados com mal carácter o con problemas de integración. Recuerde que una gota de veneno contamina el cántaro.

5.Si usted sabe, no se prive de enseñar a quien no ha aprendido. La enseñanza es como el sol creando un nuevo día: la mente se aclara para el que enseña y se ilumina para el que aprende. 

Inácio Dantas

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Relações sociais:

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Cálculo de juros (Selic), Montante, empréstimos e financiamentos

     Jamais determine a alguém uma tarefa maior que as suas forças, nem imponha um tempo menor que o normal para executá-la, pois o resultado final poderá ser infrutífero.”
     No cotidiano corporativo, calcular juros é uma tarefa corriqueira e importante. Taxa SELIC, juros acumulados, financiamentos parcelados... Logo, enfatizar (e relembrar) as principais fórmulas utilizadas para esses cálculos se faz necessário e oportuno. Quantas vezes negociamos com bancos e financeiras que nos impõem taxas, as quais nem sempre sabemos corretas? E, por certo, nessas vezes os agentes nos apresentam índices e valores de empréstimos que aceitamos sem confirmar a veracidade... Diante desse dilema, a seguir, é feito uma abordagem didática, apenas para dar subsídios para você ter elementos para confirmar ou contestar valores financiados. Quão importante é, nas nossas transações, sabermos se os juros, parcelas e o montante que nos cobram, por exemplo num financiamento de capital de giro, veículos, empréstimo pessoal, etc, é o justo e o correto!

     1.Juros compostos (Acumulados, ou juros sobre juros)

  Uma das modalidades de empréstimo financeiro é aquela onde paga-se, no vencimento, o capital adicionado com os respectivos juros acumulados.

       Fórmula:
                              n
       M = C * (1 + i)
      
        onde:
                       M= Montante (Capital + juros)
                       C= Capital (Valor original do empréstimo)
                        i= taxa de juros (aqui a taxa é sempre dividida por 100%)
                        n= tempo (N◦. de meses) do empréstimo

       Exemplo prático:
       Empréstimo de R$ 1.000,00 a uma taxa mensal de 1,5%, pelo prazo de 12 meses.

       Cálculo:
                                                                 12
                       M = 1.000,00 * (1 + 0,015)
                       M = 1.000,00 * 1,1956
                       M = 1.195,61

        Obs. No Excel, para fazer esse cálculo digite na célula:
                 = (sinal de igual)  1000,00 * (asterisco) 1,015 ^ (circunflexo) 12   <Enter>
                

     2.Juros capitalizados

     2.1-Quando fala-se em juros capitalizados, atenção: 1% + 1% não é igual a 2% (*). Veremos o porquê a seguir. Assim também, os juros da poupança são cumulativos, ou seja “juros sobre juros”.

       Fórmula:
                           n
       i(ac)= (1 + i )     - 1
                              
       onde:
                     i(ac)= juros capitalizados
                     i     = taxa de juros (aqui a taxa é sempre dividida por 100%)
                     n     = tempo do empréstimo

        Exemplo prático:
        Taxa de juros de 1% ao mês acumulado durante 12 meses:

         Cálculo:
                                                12
                      i(ac) =  (1 + 0,01)    - 1

                                        12
                      i(ac) =  1,01      - 1

                      i(ac) = 1,1268 - 1
                      i(ac) = 0,1268 ou 12,68%

     2.2-Exemplo de cálculo de juros da poupança (acumulado) – índices do último trimestre de 2008:
                             Out  = 0,7519%
                             Nov  = 0,6626%
                             Dez  = 0,7160%

                        Cálculo: (os índices acima serão divididos por 100%)

                        i(ac)= 1- [(1 + i) * (1 + i)]... (o limite é o número de meses analisados)

                        i(ac)= 1- (1,007519 * 1,006626 * 1,007160)

                        i(ac)= 1- 1,021456

                        i(ac)= 0,021456 ou 2,1456%   (Resultado sempre positivo)
                        Portanto, os juros da poupança acumulados dos meses Out/Nov/Dez é de 2,1456%

     obs: (*) Quando dizemos 1% + 1% “um ponto percentual mais um ponto percentual”, aí, sim, o resultado é igual a 2%, ou seja, “dois pontos percentuais”

     3.Taxa de juros mensal

  Considerando que a taxa de juros anual da SELIC “Sistema Especial de Liquidação e Custódia”), estabelecida pelo governo federal, está em 13,75% (dez/08), pergunta-se: quanto equivale a taxa mensal média?
                   Fórmula:


     

                    











                  
                                     (1 / 12)
                      =  1,1375              -1

                    (aqui faz-se a operação inversa da raiz décima-segunda, ou seja, eleva-se a “um sobre doze avos”)

                    = 1,010794   -  1
                    = 0,010794   ou   1,079%
                   (a taxa mensal média da Selic é de 1,0794%)


     4.Financiamento com parcelas mensais (fixas).

     Atualmente é comum obter empréstimo de um valor para pagamento em parcelas mensais fixas, durante um tempo pré-determinado. Essa metodologia de cálculo, a princípio, parece complexa. Mas vale a pena aprender a manejar a fórmula, pois é fácil e utilíssima, principalmente para financiamento de veículos, imóveis, empréstimos pessoais, etc.

     Fórmula:    
                      

                                        n
        P  =  C  *  i * (1 + i )
                                   n
                         (1 + i )  - 1

   
                                          onde:

                                          P= Valor da parcela mensal
                                          C= Valor do empréstimo obtido
                                           i= taxa de juros (dividido por 100%)
                                           n= tempo do empréstimo (conforme a taxa)

     Exemplo prático(e real):

    Valor de R$ 10.174,16 obtido num banco, a título de empréstimo pessoal, para pagar em 24 meses a uma taxa mensal de 7,09%. Qual o valor da prestação mensal?

                                                                         24
            P = 10.174,16 * 0,0709 * (1 +  0,0709)
                                                            24
                                          (1 + 0,0709)    - 1

                                                                 24
             P = 10.174,16 * 0,0709 * 1,0709
                                                  24
                                        1,0709     - 1

             P = 10.174,16 * 0,0709 * 5,17576
                                         5,17576  -  1

             P = 10.174,16 *  0,36696
                                        4,17576

             P = 10174,16 *  0,08788

             P = 894,10

     O valor da prestação mensal será de R$ 894,10.

     Obs. 1-Em razão da cobrança de IOF (Importo s/ Operações Financeiras) feita pela entidade financeira, o valor mensal será um pouco superior ao valor acima, na proporção desse imposto;
          2-Ainda no exemplo em pauta, imaginemos que a financeira tenha proposto um financiamento com taxa mensal de 7,09%, para pagamento durante 24 meses, onde a parcela mensal é R$ 894,10. Quanto seria, então, o Capital que ela estaria a liberar para financiamento?
            3-Voltemos na parte final do cálculo anterior, onde temos:

            P = 894,10  => 10174,16 * 0,08788

            Isolando o Capital, temos:

           C=         P          =          894,10   =  10.174,10
                     0,08788               0,08788


    5.Taxa de Juros e Financiamento com parcelas mensais (fixas).
       Usando o Excell.

    5.1.Prestação Mensal.
    Com os números do exemplo anterior, para calcular o valor da prestação mensal foi utilizada a fórmula financeira. Digitando os dados diretamente na célula do Excell, temos:

    Fórmula:

        =PGTO(taxa%;tempo;valor do capital financiado)


   No caso do exemplo prático, ficaria:

   =PGTO(7,09%;24;10174,16)   < Enter >    

     Resultado:  894,09

   5.2.Taxa de Juros.
   Para sabermos a taxa de juros utilizada pela entidade financeira, digitaremos:

    Fórmula:

  =TAXA(tempo;-valor da parcela;valor do capital financiado)


   No caso do exemplo prático, ficaria:

   =TAXA(24;-894,10;10174,16)      < Enter >

     Resultado: 0,0709 ou 7,09%

  Obs. Antes do valor da parcela digite o sinal de (menos).

   5.3.“Valor Presente”
   Para sabermos o valor do financiamento, na data atual, ou seja:

    Fórmula:

     =VP(taxa;tempo;valor da parcela) 


   No caso do exemplo prático, ficaria:

   =VP(7,09%;24;894,10)  < Enter >

   Resultado: 10,174,22

   Inácio Dantas

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domingo, 12 de setembro de 2010

Lucro, produtividade, bons negócios: liderança com bons resultados.

     Ao premiar um funcionário excelente, você cria um motivador potencial que irradiará a todos os membros da equipe e, por extensão, a todos os funcionários da empresa, à busca pela excelência.”

     Para exercer uma boa liderança é fundamental ter personalidade, sabedoria, impor respeito e ter voz de comando. Seus liderados devem obedecer às suas ordens, não só porque você tem o poder constituído, mas também porque é expert no que faz, tem ascendência e postura altiva de líder.
     Aliás, “expert no que faz” é o seu maior trunfo para imprimir uma liderança atuante, inquestionável. Os funcionários, dentro de uma corporação, são iguais pupilos numa sala de aula, à espera que o mestre, fonte de conhecimento, jorre suas águas do ensinamento para saciar-lhes a sede do saber. Seus liderados, portanto, querem aprender, produzir e progredir com você. E você tem de ter paciência, equilíbrio, técnica e noção abrangente do serviço desenvolvido. Por isso, é fundamental estar sempre afeito à sua área de atuação e com constância absorver informações afim de abastecer seu manancial de instruções. Reflita que é sob as ordens e o comando do líder experiente que os soldados vão à luta, seguindo fielmente um plano de ação que, sem baixas e desgastes os levam à vitória.
    Por seu turno, as lideranças hoje devem ser versáteis e competentes para atuar em múltiplas funções. E nada melhor que incentivar e propagar essa ideia aos membros da equipe. Por exemplo: o líder do setor de usinagem numa indústria deve ter bons conhecimentos do setor de ferramentaria, pois são setores afins e complementares; na administração, o líder do setor contábil deve ter conhecimentos do setor fiscal, pois são também setores afins e que se integram; já o líder do setor de finanças deve atuar com desenvoltura, quer seja no faturamento, na cobrança ou no contas a pagar. Esses são alguns exemplos num universo múltiplo de funções corporativas. O importante é, no estilo contemporâneo de liderar, que o profissional esteja pronto para um chamamento em caso de urgência, emergência, movimento conjuntural atípico, etc: é o líder-colaborativo.
    Os bons resultados gerados por uma equipe têm raiz de ligação com a boa eficiência do líder. A semente em terra fértil traz uma planta bela e viçosa, assim também uma equipe sob uma boa liderança traz baixos custos e alta lucratividade.
     Há, ainda, que se olhar para dentro do território da empresa e ver o material humano disponível. E uma ótima vertente de bons resultados é, sem dúvidas, o aproveitamento da “prata da casa”*. Muitas vezes, erroneamente, privilegia-se a mão de obra externa em detrimento ao potencial interno. Empresas que buscam inteligências notórias, cérebros para criar, inventar e produzir, não devem desperdiçar empregados talentosos empilhando caixas, lavando peças ou numa escrivaninha carimbando papéis. O líder é, por conseguinte, o agente que vai fazer esse elo de ligação. Preparar esses profissionais, treinando e investindo na sua formação, é tê-los qualificados para agregar técnica e melhorar os produtos da marca.
    Cabe ao líder manter seus liderados em sincronia nas ações, nos compromissos, solícitos e prestativos. Um relacionamento fácil e harmônico com eles deve ser estabelecido para que as ordens tenham compreensão e fluidez. Por isso é basilar você ter sapiência para alocar o homem certo na máquina certa e delegar tarefas de forma sincrônica, onde cada executor faz sua parte, você supervisiona e todos, ao final, ao agregarem seus trabalhos produzem um resultado de qualidade.

     “Prata da Casa”*
      No Walmart, 80% dos líderes são formados pela própria empresa. 

      Inácio Dantas


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http://inaciodantas.blogspot.com/2010/06/doze-dicas-para-bem-relacionar-se-no.html 

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Impostos diretos e indiretos. Planejamento Tributário.


     Tributo - definição:

     Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. São tributos: impostos, taxas e contribuições de melhoria. (União, estados e municípios)

      Impostos principais: IPI, PIS, COFINS, ICMS, ISS, IRPJ, CSSL, IPVA, IPTU

      1.Elisão Fiscal.
      Elisão fiscal configura-se num planejamento que utiliza métodos legais para diminuir o peso da carga tributária. Respeitando-se o que disciplinam as leis, o gestor administrará seus negócios minorando o impacto dos tributos.

         Finalidade:

  • evitar a incidência do tributo - nesse caso adota-se procedimentos com o fim de evitar a ocorrência do fato gerador;
  • reduzir o montante do tributo - as providências no sentido de reduzir a base de cálculo ou alíquota do tributo;
  • retardar o pagamento do tributo - adota-se medidas que têm por fim postergar o pagamento do tributo, sem ocorrência da multa.
      Alguns exemplos de redução de tributos:

      a.)Sistema de tributos: “Simples Nacional”, “Lucro Presumido”, “Lucro Real”
      Observe que não é só o volume de faturamento que pode determinar a opção por esse ou aquele sistema, mas também o tipo de produto vendido. Às vezes economiza-se, por exemplo, no Imposto de Renda ao escolher-se o método “Simples” e perdem-se vendas por não poder transferir adequadamente o crédito do IPI, ICMS, Pis, Cofins ao comprador.
      Obs: Ver a legislação federal/estadual sobre o assunto “crédito de ICMS, Pis/Cofins” de microempresas. Existem regras para crédito desses impostos para quem compra de empresas “Simples Nacional”.

      b.)Evitar o “fato gerador” ou reduzir a “base de cálculo” ou ainda “postergar” o pagamento do tributo nas conformidades da lei.
      O “fato gerador” de uma operação (venda, transferência, devolução, etc) é o documento fiscal. A partir do momento que ele é emitido, o “fato gerador” está consumado e, junto, a incidência dos impostos. Assim, por exemplo, diante de um pedido a um cliente pessoa jurídica no último dia do mês, por que não emitir o documento fiscal no primeiro dia do mês seguinte? Nesse caso, evita-se o “fato gerador” dentro do mês, retarda-se o recolhimento dos impostos devidos e ganha-se ao menos “30” dias para recolhê-los ao fisco.
    Com relação à redução da “base de cálculo”, tomemos como exemplo o IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física). Ao preencher a Declaração de I.Renda pode-se optar por deduzir em até 20% da renda tributável como desconto padrão (Método Simplificado) ou efetuar as deduções de dependentes, despesas médicas, plano de previdência privada, etc (Método Completo). Nesse caso, o cotejamento dos valores finais entre um método e outro ensejará a opção pelo mais econômico, diminuindo-se o I.R. a recolher ou aumentando-se a restituição do imposto.
   No ramo de autosserviço (supermercados, drogarias, materiais de construção, etc), onde as vendas são feitas através do ECF (Emissor de Cupom Fiscal), é comum um cliente pessoa física retornar no dia seguinte para trocar ou devolver uma mercadoria com defeito. O estabelecimento, para recuperar os impostos pagos originalmente na venda, deve emitir a “nota fiscal de entrada”, através da qual procederá os devidos estornos.
    Com relação ao Pis e a Cofins, pode-se ainda deduzir da “base de cálculo”:
    -vendas de produtos cujos tributos já foram recolhidos por Substituição Tributária;
      -Energia elétrica; alugueres pagos a PJ; depreciações; juros s/empréstimos, etc
     -Mais detalhes nas Leis 10637/02 e 10833/02

    c.)Compra de mercadorias de fornecedores enquadrados no “Simples Nacional”
    Esse tipo de empresa não transfere, de forma integral, o crédito do ICMS, Pis, Cofins (“não cumulativos”). Logo, uma empresa nos moldes do “Lucro Real”, ao comprar de uma “Simples Nacional”, acaba por pagar esses impostos nas vendas, mas deles não pode creditar-se nas compras na sua integralidade. Consequentemente, sua carga tributária onera sobremaneira. Por isso, atenção. Há produtos que têm alíquota de ICMS de 25%. Considerando mais o IPI, Pis e Cofins, essa carga pode ultrapassar 34,25%. Ou seja, haverá um pagamento de 34,25% de impostos sem os correspondentes créditos fiscais. Veja com mais detalhe o que disciplina a lei sobre esses tributos..

    d.)Vendas anuladas (de contribuintes PJ-Pessoa Jurídica)
      Vendas, quando anuladas ou devolvidas por qualquer razão, exija do cliente a “nota fiscal de devolução”. E, se possível, que a emissão ocorra dentro do mês do faturamento original para o devido estorno contábil/fiscal dos impostos incidentes.

   2.Administrando o seu “Cadastro de Produtos” – Correções de alíquotas e tributações.
     Proceda uma minuciosa “varredura” no seu Cadastro de Produtos (mercadorias, matérias-prima, etc). Por quê? As legislações fiscais (Federal, Estadual, Municipal) estão em constante processo de alteração tributária no que se refere à desoneração, redução de base de cálculo, suspensões, isenções, etc. E nessa “varredura” certamente irá encontrar e corrigir os produtos com percentuais de tributos cadastrados erroneamente, obtendo, assim, uma redução representativa da carga de impostos. Repita esse procedimento ao menos a cada três meses. Atente para o fato (e contemple as opções no seu software) de que há produtos isentos de ICMS e tributados pelo Pis/Cofins; isentos de IPI e tributados pelo ICMS, e assim por diante. Outro detalhe é que, mercadorias compradas de outro estado vêm na nota fiscal de compra destacado a alíquota de ICMS desse estado (UF), a qual pode ser diferente (maior ou menor) da alíquota do estado comprador. Assim, ao se fazer o cadastro do produto pode-se cadastrar a alíquota erroneamente. Esse tipo de erro é menos perceptível nas empresas que fazem vendas por meio do ECF.
    Obs. Veja ainda com o seu contador a respeito do crédito de tributos (ICMS, Pis, Cofins) sobre Fretes, Embalagens, Energia Elétrica, Telefonia, etc

     Inácio Dantas

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     Temas complementares (Ideias de Alto Impacto)

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