Ao premiar um funcionário excelente, você cria um motivador potencial que irradiará a todos os membros da equipe e, por extensão, a todos os funcionários da empresa, à busca pela excelência.”
Para exercer uma boa liderança é fundamental ter personalidade, sabedoria, impor respeito e ter voz de comando. Seus liderados devem obedecer às suas ordens, não só porque você tem o poder constituído, mas também porque é expert no que faz, tem ascendência e postura altiva de líder.
Aliás, “expert no que faz” é o seu maior trunfo para imprimir uma liderança atuante, inquestionável. Os funcionários, dentro de uma corporação, são iguais pupilos numa sala de aula, à espera que o mestre, fonte de conhecimento, jorre suas águas do ensinamento para saciar-lhes a sede do saber. Seus liderados, portanto, querem aprender, produzir e progredir com você. E você tem de ter paciência, equilíbrio, técnica e noção abrangente do serviço desenvolvido. Por isso, é fundamental estar sempre afeito à sua área de atuação e com constância absorver informações afim de abastecer seu manancial de instruções. Reflita que é sob as ordens e o comando do líder experiente que os soldados vão à luta, seguindo fielmente um plano de ação que, sem baixas e desgastes os levam à vitória.
Por seu turno, as lideranças hoje devem ser versáteis e competentes para atuar em múltiplas funções. E nada melhor que incentivar e propagar essa ideia aos membros da equipe. Por exemplo: o líder do setor de usinagem numa indústria deve ter bons conhecimentos do setor de ferramentaria, pois são setores afins e complementares; na administração, o líder do setor contábil deve ter conhecimentos do setor fiscal, pois são também setores afins e que se integram; já o líder do setor de finanças deve atuar com desenvoltura, quer seja no faturamento, na cobrança ou no contas a pagar. Esses são alguns exemplos num universo múltiplo de funções corporativas. O importante é, no estilo contemporâneo de liderar, que o profissional esteja pronto para um chamamento em caso de urgência, emergência, movimento conjuntural atípico, etc: é o líder-colaborativo.
Os bons resultados gerados por uma equipe têm raiz de ligação com a boa eficiência do líder. A semente em terra fértil traz uma planta bela e viçosa, assim também uma equipe sob uma boa liderança traz baixos custos e alta lucratividade.
Há, ainda, que se olhar para dentro do território da empresa e ver o material humano disponível. E uma ótima vertente de bons resultados é, sem dúvidas, o aproveitamento da “prata da casa”*. Muitas vezes, erroneamente, privilegia-se a mão de obra externa em detrimento ao potencial interno. Empresas que buscam inteligências notórias, cérebros para criar, inventar e produzir, não devem desperdiçar empregados talentosos empilhando caixas, lavando peças ou numa escrivaninha carimbando papéis. O líder é, por conseguinte, o agente que vai fazer esse elo de ligação. Preparar esses profissionais, treinando e investindo na sua formação, é tê-los qualificados para agregar técnica e melhorar os produtos da marca.
Cabe ao líder manter seus liderados em sincronia nas ações, nos compromissos, solícitos e prestativos. Um relacionamento fácil e harmônico com eles deve ser estabelecido para que as ordens tenham compreensão e fluidez. Por isso é basilar você ter sapiência para alocar o homem certo na máquina certa e delegar tarefas de forma sincrônica, onde cada executor faz sua parte, você supervisiona e todos, ao final, ao agregarem seus trabalhos produzem um resultado de qualidade.
“Prata da Casa”*
No Walmart, 80% dos líderes são formados pela própria empresa.
Inácio Dantas
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