Um bom “Plano de Negócios”, um “bom negócio em si”. Algumas considerações sobre o tema.
Existe negócio ruim e “mau negócio em si”. Existe negócio bom e “bom negócio em si”, como também esse bom negócio pode ser um “mau negócio em si”. Exemplo de um negócio ruim: vender ventilador no polo norte. Exemplo de um negócio bom, mas que pode ser um “mau negócio em si”: montar uma quitanda em frente a um supermercado. Ou seja, no caso do ventilador, as vendas serão iguais a zero. No caso da quitanda, as vendas serão baixas e os custos altos, inviabilizando o negócio. Exemplo de um “bom negócio em si”: vender cerveja gelada na praia no verão...
Esses simples exemplos são para ilustrar e dar subsídios para você refletir o que é um negócio bom ou ruim por natureza, ou o que é um “bom ou mau negócio em si” em função da atividade econômica e do local onde se está instalado.
Segundo Zaccarelli (Sérgio B. Zaccarelli), um negócio é classificado como um “bom negócio em si”, quando apresenta:
1. Altas barreiras de entradas;
2. Inexistência de barreiras de saídas;
3. Pequeno grau de rivalidade;
4. Inexistência de produtos/serviços substitutos;
5. Poder de negociação;
Paralelamente, você não deve entrar num empreendimento só porque lhe disseram que é bom ou porque tem aparência de ser. Você deve, antes, prospectar o ambiente e estabelecer um “Plano de Negócio”. Algumas considerações:
- Escolher boa localização para implantar o negócio: proximidade de portos, aeroportos, estradas, etc. Fácil acesso a matérias-primas, energia elétrica, água, segurança, etc. Disponibilidade de mão-de-obra a custo condizente;
- densidade demográfica que justifique o empreendimento, ou demanda comprovada para os produtos que serão produzidos/vendidos;
- dispor de boa equipe de profissionais;
- capital financeiro compatível com os projetos;
- excelência na alocação dos recursos (humanos, matéria-prima, equipamentos, tecnologia);
- um bom plano de distribuição, propaganda e marketing
Considere, ainda, como de suma importância:
- Estabelecer em um documento o “Plano” que sintetize os negócios. O planejamento é fundamental para prever e vencer obstáculos não previstos (longo prazo, por exemplo);
- um “Plano de Negócios” é primordial, tanto na construção de um novo negócio quanto na reconstrução de um já existente;
- ideias, metas, objetivos, devem estar consignados nesse Plano. Os passos a serem seguidos devem ser delineados de modo que todos compreendam e sigam plenamente. É recomendável a participação de outros membros, às vezes externos, para opinar e encorpar o Plano, dando-lhe mais consistência e embasamento.
Inácio Dantas
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