domingo, 19 de dezembro de 2010

Bom “Plano de Negócios”, um “bom negócio em si”.


    Um bom “Plano de Negócios”, um “bom negócio em si”. Algumas considerações sobre o tema.


    Existe negócio ruim e “mau negócio em si”. Existe negócio bom e “bom negócio em si”, como também esse bom negócio pode ser um “mau negócio em si”. Exemplo de um negócio ruim: vender ventilador no polo norte. Exemplo de um negócio bom, mas que pode ser um “mau negócio em si”: montar uma quitanda em frente a um supermercado. Ou seja, no caso do ventilador, as vendas serão iguais a zero. No caso da quitanda, as vendas serão baixas e os custos altos, inviabilizando o negócio. Exemplo de um “bom negócio em si”: vender cerveja gelada na praia no verão...
   Esses simples exemplos são para ilustrar e dar subsídios para você refletir o que é um negócio bom ou ruim por natureza, ou o que é um “bom ou mau negócio em si” em função da atividade econômica e do local onde se está instalado.
    Segundo Zaccarelli (Sérgio B. Zaccarelli), um negócio é classificado como um “bom negócio em si”, quando apresenta:
    1. Altas barreiras de entradas;
    2. Inexistência de barreiras de saídas;
    3. Pequeno grau de rivalidade; 
    4. Inexistência de produtos/serviços substitutos;
    5. Poder de negociação; 

   Paralelamente, você não deve entrar num empreendimento só porque lhe disseram que é bom ou porque tem aparência de ser. Você deve, antes, prospectar o ambiente e estabelecer um “Plano de Negócio”. Algumas considerações:

  • Escolher boa localização para implantar o negócio: proximidade de portos, aeroportos, estradas, etc. Fácil acesso a matérias-primas, energia elétrica, água, segurança, etc. Disponibilidade de mão-de-obra a custo condizente;
  • densidade demográfica que justifique o empreendimento, ou demanda comprovada para os produtos que serão produzidos/vendidos;
  • dispor de boa equipe de profissionais;
  • capital financeiro compatível com os projetos;
  • excelência na alocação dos recursos (humanos, matéria-prima, equipamentos, tecnologia);
  • um bom plano de distribuição, propaganda e marketing

   Considere, ainda, como de suma importância:
  • Estabelecer em um documento o “Plano” que sintetize os negócios. O planejamento é fundamental para prever e vencer obstáculos não previstos (longo prazo, por exemplo);
  • um “Plano de Negócios” é primordial, tanto na construção de um novo negócio quanto na reconstrução de um já existente;
  • ideias, metas, objetivos, devem estar consignados nesse Plano. Os passos a serem seguidos devem ser delineados de modo que todos compreendam e sigam plenamente. É recomendável a participação de outros membros, às vezes externos, para opinar e encorpar o Plano, dando-lhe mais consistência e embasamento.
      A eficiência de um negócio, além de um bom Plano, depende muito da administração do profissional responsável. Logo, competência, perspicácia, dedicação, comprometimento, são fatores que podem fazer de um “bom negócio em si” um gerador de altas vendas e lucros.

    Inácio Dantas


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