Não perca seu tempo desprendendo forças em tarefas improdutivas, nem se atenha a gerenciar ideias sem valor. Ponha sua ‘massa cinzenta’ para laborar e prover o seu corpo, enriquecer sua vida e se autorrealizar.
Sempre que observamos os trabalhos de uma equipe num ambiente produtivo, vemos um batalhão de gente em ziguezague, peças, máquinas e ferramentas por todos os lados e nos perguntamos: “como eles conseguem se entender, fazer tudo corretamente e dentro do prazo?”.
Se formos observar mais atentamente, veremos que existe uma rotina, um projeto de trabalho pré-estabelecido onde todos respeitam seu tempo, espaço e a função um do outro. Veremos, também, que por trás daquele formigueiro humano há um líder geral que acompanha, fiscaliza, dita ordens, orienta e cobra de cada um o fiel cumprimento da sua função. Por consequência, ao final do dia os trabalhos estão prontos, sincronicamente, em quantidade de acordo com o cronograma e dentro da qualidade exigida pelos clientes.
Diante desse quadro, novamente nos perguntamos: “e sem a presença do líder no setor a planejar, organizar, controlar, coordenar e comandar, haveria a mesma performance e exatidão?”
A resposta, muito provavelmente, será negativa.
Todo aquele trânsito humano no mesmo espaço operando em sinergia, botões de máquinas ultramodernas sendo apertados, parafernália de peças correndo suspensas no ar, funcionando simultaneamente desde a matéria-prima até o produto final ser embalado, só é possível com a existência de uma força onisciente e onipresente: o líder.
O líder tem um papel vital no desenvolvimento produtivo, desde o início até o fim do processo. Sob suas orientações, chefes e encarregados se dividem afim de tornar homogêneo o pensamento central. Sua ação se dissemina por todas as etapas das operações, primando sempre pelo respeito aos profissionais, ao relógio e à alta qualidade. Um bom trabalho de equipe pode até superar o líder, mas este continuará a ser imprescindível, pois é a peça-chave para a equipe continuar a fazer bons trabalhos.
O líder é o destaque no organograma de qualquer corporação. Ele é o coração de onde derivam todas as artérias, os liderados, bombeando o sangue da boa liderança, e permitindo que o corpo inteiro, a corporação, tenha vida saudável.
Privar qualquer setor corporativo da presença do líder é apostar num corpo sem seu motor principal. Um corpo sem coração perece, uma equipe sem o líder fica dispersa, poder adoecer e tornar improdutiva. E isso tem um custo altíssimo para quem ousar se arriscar.
Líder ativo, atuante, participativo, que faz da empresa uma extensão da sua mente e dos seus braços, tem seu custo reduzido a zero.
E, então, para que comprometer milhões para economizar um zero?
Inácio Dantas
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