sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Cinco circunstâncias para uma boa avaliação profissional.



     Suas palavras e ações falam por si. Por isso, para ser ouvido e bem avaliado, tenha na boca palavras venturosas e nas ações honradez, probidade e respeito. Sucesso, em qualquer área da vida, tem esses quesitos como base fundamental.

     1.Respeitar o horário de trabalho. Não atrasar-se na entrada; não antecipar-se na saída. Não abandonar o local de trabalho, aleatoriamente, sem o consentimento superior. Cumprir integralmente o tempo e as atribuições diárias estabelecidas;



     2.Respeitar os colegas de trabalho. Não se engrandecer com os subalternos nem se apequenar com os superiores. Relacionar-se profissionalmente, com equidade, educação, senso colaborativo;



   3.Zelar pelos materiais, ferramentas e equipamentos da empresa. Não desperdiçar tempo e matéria-prima. Produzir nas formas e no cronograma estipulado. Evitar morosidade ou pressa que possa prejudicar a qualidade do produto final;



     4.Não relaxar, não se acomodar. Buscar aperfeiçoamento contínuo da profissão. Contribuir ativamente na produtividade – qualidade e quantidade. Buscar o menor custo e a maior produção;



    5.Não faltar, não se ausentar, não negligenciar os compromissos trabalhistas. Assiduidade, comprometimento, dedicação, espírito solidário, qualidades que destacam e notabilizam o profissional.

     Inácio Dantas

     Temas relacionados (Bons pensamentos):

     Temas complementares (Cadeia de Valor de Porter):

sábado, 19 de novembro de 2011

Bom pensamento: eixo vertebral das vitórias.



     Quando você, líder, tecer explicações, se a régua da compreensão dos liderados correr à frente puxe as rédeas, não a deixe distanciar-se do cerne da questão.

     Um bom pensamento pode salvar o seu dia - e os seus negócios. A mente centrada no bom e no correto prepara o corpo para pulsar em sincronia com a produtividade – e a prosperidade.
    Faça da mente uma usina de bons pensamentos. Não desperdice minutos preciosos do seu tempo para maquinar ilicitudes. Pense para “cima”, para “a frente”. Qual a vantagem de se montar esquemas, ganhar “x” agora e perder “2x” mais tarde? A realidade nos mostra que gastar tempo bom com ideias ruins, ao final acaba-se ficando com menos do que se possuía...
     Já que você vai perder tempo pensando, pense em algo útil, que vai lhe dar lucro e prazer. Abandone pensamentos que não tragam no seu bojo a chancela da correção. Há que se usar o intelecto para somar e viver melhor e não para subtrações e ao final amargar prejuízos.
     Sapiência e perspicácia, duas ações de resultados positivos. Ao ajustar o mundo no telescópio do pensamento, foque-o em boas direções. Ele tem uma lente que se abre num diâmetro tal que permite descortinar a lona e a vitória no mesmo olhar. E uma dessas opções você escolherá para definir a trajetória dos seus dias. Ao escolher o bom pensamento tudo que surgir à frente reverterá em régias conquistas, merecimento que faz jus.
     Concentre-se em bons pensamentos e boas intenções. Mova-se, seja autônomo, não autômato. Manobre seus passos, dê-lhes prumo e direção. Se você quer escalar a montanha do sucesso, mas não dá o primeiro passo, a montanha ficará lá e você aqui a contemplá-la.
    Desloque-se, dê o passo seguinte. Pegue o que tem em mente e que pode lhe trazer ganhos e sustentabilidade e ponha na forja das execuções. Ou você realiza suas intenções ou elas se transformam em ilusões. E ninguém, por mais fantásticas que sejam, dá aval às ilusões... Há que ter disposição para fazer funcionar na prática o que funciona na teoria. Aí, então, quando os bons resultados surgem, os cifrões vêm a galope.
     Reflita que, ter bons pensamentos e boas intenções, e ficar no sol da praia da inoperância sem mover uma pá de areia do lugar, é como ter um poço de petróleo e dele não extrair uma única gota.
     O bom pensamento é o eixo central moldador de vitórias. Cumpre a você desenvolvê-lo e colocá-lo para funcionar. O momento certo? A qualquer instante, pois o mundo não faz restrição de tempo ou espaço.

     Inácio Dantas

     Temas relacionados (Capital humano):

     Temas complementares (Bom gestor):


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Intelectualidade: ferramenta do profissional vencedor.



Intelecto é entendimento, inteligência. Há que buscar-se ininterruptamente esses valores, armazená-los no crânio, aperfeiçoá-los e fazer deles uma ferramenta para transformações e conquista do sucesso!

     Todo profissional deve evoluir intelectualmente, ter conteúdo, embasamento, coisas a dizer que modifiquem opiniões, alterem padrões e renovem conceitos existentes. E profissionais nesse nível serão sempre ouvidos, consultados e tidos como exemplo de referência top.
     O intercâmbio de informações entre pessoas cultas e obstinadas pelo saber enriquece a inteligência e transformam-nas em pedra-mais-que-preciosa. A intelectualidade é uma fortaleza onde o dragão da dificuldade é facilmente vencido pela lança da sabedoria.
     Ninguém é um planeta isolado, vagando sem órbita, desprendido dos umbrais do grande sistema. Todos nós estamos atrelados à evolução que determina o espaço a ser ocupado. E os melhores espaços estão destinados àqueles que fazem da fonte da intelectualidade sua geradora de luz; uma luz portentosa que há de acompanhá-los ao longo da vida.
    A mente humana é fantástica. É capaz de criar, armazenar e gerenciar bilhões de informações. Nosso intelecto, ilimitado, deve ser usado para nos impulsionar ao ápice das realizações. Logo, quando usamos o poder da intelectualidade para gerar coisas novas, dignas e louváveis, indiscutivelmente o resultado é pródigo de lucros e êxitos.
    Sob o âmbito profissional, sua intelectualidade deve ser carreada para fora da sua sala ou do seu setor. Não deve ficar limitada ao seu teclado de computador, à sua bancada, ou à ponta da sua chave-de-fenda. E também deve estar exposta, seja nos livros, nas artes, nas salas de aula... A matéria-prima da mente humana é a inteligência, a intelectualidade, as ideias. São bens intangíveis, geradores de riquezas imensuráveis.
     Você pode até não ter frequentado um banco de faculdade, mas sua intelectualidade pode ser fantástica. Aliás, ela é definida como um “entendimento, inteligência, faculdade de compreender. Conjunto das faculdades intelectuais.” (Michaellis). Obviamente que, com a soma dos conhecimentos escolares e livrescos, o intelecto é despertado e aumenta sua abrangência e potencial. Por isso, você não deve abster-se da leitura e da aprendizagem, seja de que fonte provenha, pois esse exercício constante o credenciará a impactar ainda mais sua intelectualidade e ela lhe dará como retorno conquistas, realizações, sucesso.

     Inácio Dantas
     
     Temas relacionados (todos nascem para liderar):

     Temas complementares (Transformar sonhos em realidade):

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Motivado para o sucesso (II). Doze perspectivas para liderar com sucesso!



1-A doação pela bondade, pela compreensão, pela aceitação das fragilidades humanas, aliada ao comando eficiente, faz do líder um ser que extrapola o profissional e invade o honorável.

2-Líder deve ficar de olho-vivo com os recém-formados: excesso de teoria prejudica a prática...

3-Funcionário altamente capaz é aquele que entendeu o serviço antes mesmo do líder explicar qual é.

4-Líder que teme trabalhos errados não tem coragem de dar ordens para ninguém.

5-A coroa real de todo líder é a experiência, a solicitude, a humildade, o respeito e consideração aos seus liderados.

6-Líder deve, com humildade, usar seus conhecimentos, experiência e intelectualidade. Líder que se julga super-homem não tarda e cai por terra derrotado pela criptonita do orgulho!

7-O poder sem o conhecimento é vão. É fundamental, ao mandar fazer, saber como, quando e o que é para ser feito.

8-Ao elogiar um “peão” por um trabalho benfeito, cuidado para não “encher a bola” dele em demasia. De repente ele pode achar-se o “tal” e pleitear o “impleiteável”... 

9-Terno bem cortado, fina gravata, nem sempre veste um executivo capaz. E, muitas vezes, uma capa suja de graxa veste um gênio!

10-Ao advertir um subalterno equilibre o peso das palavras com o peso dos erros. Líder que exagera na bronca enfraquece a razão.

11-Funcionário que discute com o líder sobre o melhor método de fazer um trabalho não deve ser advertido e sim elogiado, pois trabalha objetivando o menor custo e a maior qualidade.

12-Estruture-se para empreender com êxito. Tenha inclinação e bons conhecimentos da área a ser explorada. Acrescente ainda: definir projetos, metas e objetivos, comprometer-se e concentrar o foco no que faz, ter bom benchmarking (busca das melhores práticas para um desempenho superior) e, principalmente, ter perseverança. Com esses atributos você será sempre uma luz, jamais um refletor!

     Inácio Dantas

     Temas relacionados (Elasticidade preço da demanda):

     Temas complementares (Todos nascem para ser líderes):

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Dez reflexões para elevar a motivação pessoal e profissional



1-É arriscado declarar guerra ao seu chefe, caso não simpatize com ele.  Faça, para si mesmo, um pacto de tolerância, porque se conseguir derrotá-lo estará na rua...

2-O verdadeiro artista não é aquele que faz arte para maravilhar o próprio ego, e, sim, aquele que faz para maravilhar o público!

3-O cimento, antes de se enrijecer com o calor, pode-se moldar com uma colher e dar vida a um edifício. E o coração, depois de enrijecido pelo ódio, pode-se moldar com o perdão e dar vida ao amor!

4-O chefe incomum, quando dá uma ordem errada, assume a culpa pelo erro; o comum atribui o erro ao executor...

5-Quando uma empresa está sob o batuta de um chefe forte e capaz, não há empregados fracos ou incapazes!

6-Muitos daqueles que abominam determinadas ações quando eram comandados, as praticam quando são comandantes.

7-Ninguém poderá considerá-lo um derrotado. A menos que você já tenha entregado os pontos e abandonado o jogo...

8-A esperança, mesmo morta na cabeça de quem está vivo, é como os cabelos na cabeça de quem está morto: brotam e ainda têm vida!

9-Quando a sorte surgir à sua frente a lhe sorrir, cuidado para não estar a chorar, reclamando que é azarado...

10-O ouro brilha sob a luz. Mas, somente aqueles que não estão com os olhos entrevados podem ver o seu fulgor!

     Inácio Dantas

    Temas relacionados (Fé, otimismo):

    Temas complementares (Líderes nascem feitos?)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Boa gestão, bom relacionamento com os liderados



      Vinte situações que o líder deve evitar:

I.Ofender, discriminar ou demonstrar preconceito contra funcionários. Isso pode, a depender da gravidade, desencadear boicotes ou rebeldia entre os membros da equipe;

II.mimar ou dar regalias a um funcionário por envolvimento passional ou por parentesco. Esse fato pode causar “ciúmes” e mal-estar entre os funcionários, prejudicando o relacionamento interno e a produtividade;

III.dar promoção salarial para um funcionário e preterir os demais. Isso pode desmotivar a equipe, ensejar reclamações trabalhistas (paradigma salarial), e causar entrave à produção;

IV.não punir, conforme as leis e normas, funcionários envolvidos em roubo, desvios, uso de bens da empresa para usufruto próprio, etc. A sensação de impunidade pode incentivar a repetição do fato;

V.ausentar-se do setor por longo período sem ter ninguém para liderar na sua ausência. Como diz o ditado, “os olhos do dono é que engorda a boiada...”;

VI.não estudar, não atualizar-se nos avanços tecnológicos que lhes são afetos e, por consequência, deixar cair a quantidade e a qualidade do trabalho produzido;

VII.ter dúvida ou insegurança nas ordens exaradas, ser contestado e deixar o funcionário decidir por si próprio;

VIII.sem razão plausível, permitir que a mão-de-obra aplicada, mais a matéria-prima, tenha custo agregado superior ao valor do bem produzido;

XIX.chamar a atenção de funcionários que conversam, quando o assunto entre eles refere-se ao trabalho desenvolvido;

X.não cobrar agilidade de um funcionário, com veemência, quando a sequência dos trabalhos depende deste;

XI.aceitar um trabalho com um tempo implausível e baixo padrão de qualidade, quando o mesmo pode ser feito mais rápido e melhor;

XII.colocar interesses particulares à frente dos profissionais;

XIII.não chamar no momento certo, de forma exemplar, a atenção de um funcionário relapso, passando a todos a impressão de omissão ou impotência;

XIV.pagar hora-extra por um serviço que pode ser feito em expediente normal, ou adicional noturno para fazer à noite o que pode ser feito de dia;

XV.ouvir reclamações contra funcionários e tomar partido sem ouvir igualmente todas as partes;
   
XVI.gritar e pressionar exageradamente a produção, mal permitindo o funcionário descansar ou respirar direito. Isso pode até aumentar o volume da quantidade, mas certamente diminuirá o brilho da qualidade;

XVII.descuidar-se com a produtividade da equipe. Funcionário que é movido pelos frescores da preguiça pouco a pouco descamba para a incompetência;

XVIII.acreditar em funcionário que se autoafirma “o melhor”, o “mais capaz”. Quando for o caso, questione-o. Tenha por entendimento que o limite das suas respostas denota o limite da sua capacidade;

XIX.permitir “bate-papo” em hora de trabalho. Em geral, setor onde muito se conversa sobre novela, futebol e vida alheia, é setor que tem mais gente do que precisa e tem menos produção do que deve...

XX.querer fazer “tudo” sozinho. Toda obra grandiosa é resultado da soma de pequenas ações. Veja a montanha, resulta da união de pequenos grãos de terra!

     Inácio Dantas

     Temas relacionados (Construindo sonhos):

     Temas complementares (Liderar equipes):

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Diferença entre Balanço e Balancete. E algumas noções contábeis.



     Mudanças estruturais na empresa devem contemplar a impulsão do faturamento com a estabilidade ou contração das despesas. Atenção. Se as mudanças implementadas desprezarem essa lógica, um “saldo vermelho” poderá surgir no próximo balancete...

     Queiramos ou não, contabilidade e economia são duas ciências que estão entranhadas nas nossas atividades do dia a dia. Elas nos acompanham desde os atos mais comezinhos do cotidiano (microeconomia) até os corporativos e governamentais (macroeconomia). Qual gêmeas inseparáveis e interdependentes, elas caminham lado a lado e escrevem as diretrizes da vida moderna. Estão presentes em nossas compras no supermercado, no consumo de luz, água e telefone; nos holerites de pagamento, nas contas de cartões de crédito, nos extratos bancários, etc. Nas corporações, espelham os livros fiscais, Balanços, Balancetes, Demonstração de Resultado do Exercício, Fluxo de Caixa... E ainda uma infinidade de planilhas e relatórios gerenciais.
     Direcionando os holofotes do olhar para a contabilidade, principalmente, nunca é de mais destacar, e assimilar, algumas noções para, mais escolados, não sermos vítimas de enganos ou de dúvidas gerenciais.
     A contabilidade (Inventada em 1494 pelo Frei italiano Luca Bartolomeo de Pacioli – 1445-1517) se aperfeiçoou durante esses séculos e hoje, mais do que nunca, é ferramental de uso obrigatório nas empresas. Ela é constituída, na sua essência, das famosas “partidas dobradas”, ou seja, para cada débito há um créditocorrespondente, no mesmo valor, e vice-versa. É por essa razão que, sempre, a contabilidade expressa os totais do Ativo e do Passivo exatamente iguais.
     Por outro lado, há, ainda, alguns esclarecimentos sobre Ativo e Passivo que são relevantes para quem não é afeito à área contábil. Ressalte-se que o conhecimento técnico aprofundado é de responsabilidade do Contador, Técnico ou Perito Contábil. Contudo, para quem pretende ser um líder top é imperioso ter no mínimo algumas noções básicas, como por exemplo:

    1.O que é o Ativo?
       É um agrupamento de contas contábeis que reúne os Bens e Direitos da empresa

    2.E o Passivo?
      O Passivo é um agrupamento que reúne as contas contábeis que formam as Obrigações a Pagar da empresa. Também expressa seu Capital Socialjuntamente com Reservas de lucros e afins (que é a obrigação da empresa para com os sócios);

    3.Pelo próprio princípio contábil, as Contas Contábeis de características Ativas não devem estar presentes no Passivo, e vice-versa. Também não devem ser expressadas com saldo negativo. Como exemplo tomemos a conta Caixa, que representa uma conta do Ativo, cujo saldo expressa o dinheiro em posse da empresa. Logo, essa conta nunca poderá estar no Passivo. Se eventualmente estiver comsaldo negativo fatalmente é porque ocorreu algum erro de lançamento contábil. Nesse caso há que se proceder a imediata correção. É importante, ao se apresentar um Balancete ou Balanço, que todo tipo de distorção esteja corrigida;

   4.Contas de Despesas (Luz, Água, Combustíveis, Impostos, Salários, Materiais de Consumo etc), Contas de Compras de mercadorias, produtos, serviços, e Contas de Receitas (Vendas, Descontos obtidos, Juros obtidos, Receitas em geral), são todas consideradas como “contas de resultado” e têm vida de um exercício fiscal. Ou seja, ao final do ano são “zeradas” para fins de apuração do Lucro Líquido. É nesse momento que ocorre a Apuração do Resultado do Exercício. Ao serem “cruzadas”, umas contra as outras, as contas de Despesas, Compras e Receitasresultam na apuração do saldo do Lucro ou do Prejuízo fiscal.

     4.2.Modelo (Didático) de um Balanço.

     Compare o Balancete com o Balanço. Observe a diferença no formato, na demonstração das contas e saldos entre ambos. Veja que as contas de “resultado” (ou contas de Despesas, Compras e Receitas) desaparecem no Balanço (isso ocorre após a Apuração do Resultado do Exercício, e o saldo, que é o Lucro, vai agregar, no Patrimônio Líquido, a conta “Lucros Acumulados”.

    Nota do autor:. Demonstrativo Contábil conforme Leis 11638/2007 e 11941/2009;



     5.Principais diferenças entre Balancete Balanço:

     Muito se confunde, quem não atua na área contábil, com a representatividade de ambos e quais são os objetivos do Balancete e do Balanço. Alguns esclarecimentos:

     5.1.O Balancete é uma planilha de saldos de “débitos e créditos” de todas as contas contábeis do Plano de Contas - Contas Reais e Diferenciais, expressando a situação contábil da empresa num determinado momento. É de uso exclusivamente interno. Ele pode ser listado a qualquer tempo, para simples estudo das contas, da evolução patrimonial e avaliação das despesas e receitas. Não existe data determinada ou pré-fixada para imprimir um Balancete. Os valores dos saldos são voláteis, isto é, podem ser modificados e alterados a qualquer instante se necessário. Seu objetivo, portanto, é técnico-administrativo/financeiro, a critério do líder quando desejar fazer um check-up da saúde da empresa.
     5.1.1.Contas Reais: são aquelas que não são objeto de apuração do “Lucro e Perdas” e, portanto, transfere seus saldos de ano para ano Ex: Caixa, Bancos, Fornecedores, Impostos a Pagar, Capital Social;
     5.1.2.Contas Diferenciais (Despesas e Receitas): ao contrário das Reais, são “zeradas” a cada ano fiscal para apuração do Lucro ou Prejuízo do exercício. Como as Contas Diferenciais ficam com saldo “zero”, acabam, obviamente, por não figurar no Balanço. Ex. Luz e Força, Material de Expediente, Água, Impostos, Compras, Vendas, etc.
     5.2.Já o Balanço é um demonstrativo contábil do Ativo e do Passivo exclusivamente das contas Reais. Tem regulamento próprio e deve ser produzido (salvo exceções) em data fixada pela legislação do Imposto de Renda, ou seja, Trimestralmente e Anualmente (31 de dezembro).
     5.3.O objetivo do Balanço é dar conhecimento aos donos, sócios, acionistas (stakeholders), bancos, Junta Comercial, Receita Federal, etc. Nas empresas de grande porte, pode ser publicado em jornais, mas deve ser obrigatoriamente declarado no livro “Diário” e nas declarações ao fisco.

     Inácio Dantas

     Temas relacionados (Índice de Liquidez "seco", "corrente"...):
http://gestao-e-lideranca.blogspot.com/2011/03/indices-de-liquidez-analise-horizontal.html 

      Temas complementares (Capital humano):

Diferença entre Balancete e Balanço

domingo, 21 de agosto de 2011

Inteligência: a mente plugada na ondas da sabedoria!



     O momento é de grandes desafios. Nesse mundo global, buscar conhecimento, cultura, agregar sabedoria e inteligência é imprescindível. Quem parar no tempo ficará estagnado, imóvel como uma peça no tabuleiro de xadrez. Há que ter dinamismo, "gana" por aprender, participar, realizar. A geração "Y" está aí, transbordando adrenalina, com visão e ideias que os veteranos às vezes deixam "passar batido". Acomodação? Nem pensar. Lembre-se da peça no tabuleiro...

     Esteja plugado e antenado com o mundo!
    Não diga incertezas para depois ter de remendar as palavras. Vai transformá-las em retalhos e criar uma colcha de letras sem nenhum entendimento.
     Muna-se de algum embasamento para não abrir a boca e cair em descrédito!
    Tenha plena ciência do que diz ou então silencie. Quem o ouve está atento, esquadrinhando sua voz e planilhando suas falhas. Um pequeno engano para algo de grande importância pode gerar péssimo efeito e macular sua imagem. A credibilidade de uma pessoa cresce das assertivas que ela diz.
     Leia, estude, informe-se. Livros não são meramente para embelezar estante.
     A leitura sacia a sede dos olhos, o saber abastece a mente e o conhecimento nutre a alma!

>>

     mente é o portal do corpo!
     Todas as mazelas que se acometem em nós chegam através da mente.
    Os pecados, como nas ações, nascem dos anseios e desejos que a mente produz. Nossos pensamentos transferem a todo o corpo energias que podem alterar nosso comportamento e afetar nossa saúde.
     Angústia, tristeza, depressão, maus pressentimentos, são energias negativas que nos desestabilizam e nos causam dano, às vezes irreversíveis.
     Alegria, bons pensamentos e boas ações, são fluídos positivos que nos põem em elevação, refletindo uma existência longa e saudável.
     Um bom corpo precisa de bom alimento. Assim é a nossa mente.
    “Alimente-a” e ative-a com boas palavras, bons sons e imagens. Ativar o inconsciente é mover nossa matéria em direção à evolução, obtendo assim uma satisfação nova e prazerosa.

>>

     Muitas vezes você busca a palavra para dizer, mas o que vem é um silêncio profundo... De uma expectativa fica uma frustração suspensa no ar e um sentimento de incapacidade se apossa de você.
     Mas, isso acontece com todos, a todo tempo.
   Quando a mente perde a concentração, ou não está devidamente preparada, a inspiração é vazia e a palavra é fria, sem conteúdo.
    Centre seu pensamento numa diretriz e siga em busca da sua realização. O dom de comunicar-se, de expressar o que se pensa não é privilégio de alguns. Todos nós o temos.
     Não perca-se em nulidades. Prepare-se. Quem não prepara-se para o muito satisfaz-se com o nada.
     Busque bons mestres. Eduque-se!
     E que a fonte divina da inspiração jorre cântaros de sabedoria na sua mente!

     Inácio Dantas
    (do livro ® “Pequenas Lições de Sabedoria”)

    Temas relacionados (Corporativismo):

   Temas complementares (Vencendo dificuldades):

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Líder de equipe e sub-líder. Avaliações importantes.





     Há certos momentos, durante o expediente, que o líder acaba por discordar de alguma atitude, iniciativa, ou ordem dada aos funcionários pelo sub-líder. Dialogar e aclarar a discordância é necessário para manter firme e intocada a harmonia da equipe. Caso contrário poderá dar chances, além de conflitos internos, que os trabalhos sejam prejudicados.

Algumas considerações a serem observadas pelo líder:

·    Mesmo que o sub-líder esteja errado deve evitar desqualificá-lo na presença dos membros da equipe. Com discrição e sutileza deve chamá-lo à sua sala e dialogar a respeito do erro cometido e orientá-lo. Um líder jamais deve prejudicar o conceito profissional de alguém que, ao seu lado, faz as rodas da produção girar.

·    Embora ele seja a autoridade máxima no setor, deve evitar dar ordens diretamente a um liderado sem o prévio conhecimento do sub-líder. Respeitar a escala hierárquica é fundamental. Quebrar essa regra reduz a autoridade do sub-líder e o desprestigia.

·   Promover, com constância, cursos, palestras e treinamentos para si e o sub-líder. E, se for o caso, curso de idiomas, especialização e até pós-graduação. A evolução da demanda global exige ofertas de bens e serviços cada vez mais aperfeiçoados. Manter a estrutura de comando afinada com a modernidade permite atender aos pedidos de um mercado exigente com rapidez, qualidade e a custo competitivo.

·   Nas reuniões com a equipe de trabalho o líder deve permitir ao sub-líder, além da participação ativa, que ele tenha liberdade para falar, opinar e expor ideias próprias. Há que ouvi-lo incentivá-lo e prestigiá-lo, afinal ele é o seu segundo braço direito.

·    Procurar ouvir constantemente dos funcionários qual é o conceito que eles fazem do sub-líder. Se o mesmo é educado, proficiente, deslancha os trabalhos, dirime as dúvidas e resolve os problemas. É importante ter um parâmetro confiável, afinal, quando estiver ausente, o sub-líder será “o líder ocupando o seu lugar”.

     Inácio Dantas

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Funcionário insatisfeito: que atitude tomar?




     Esteja alerta para aquele tipo de funcionário que está sempre desperto e bem disposto para a ociosidade e cansado e indolente para o trabalho...


     Funcionário insatisfeito é antônimo de produtividade e lucros. Isso é inquestionável. Quando ele vive nesse estágio revolta-se consigo mesmo e desconta no trabalho... Além disso, sua insatisfação pode desencadear exemplo negativo para os demais, provocar declínio no nível de qualidade e aumentar o desperdício. E aí o líder do setor deve agir. Manter um funcionário insatisfeito integrado à equipe é como manter ferrugem numa peça: de repente ela se espalha e contamina o ferramental inteiro.
     Cabe ao líder detectar, por exemplo, se a insatisfação tem como causa:
   
  -baixo salário
  -atraso nos pagamentos
  -problemas pessoais - seu ou dos seus familiares -
  -incompatibilidades com o trabalho ou os colegas
  -desídia (incúria)
  -outros
                 
     Ao detectar o primeiro sinal de insatisfação, ou desmotivação o líder deve tomar frente e interceder. O exercício da insatisfação leva a pessoa a ficar arredia, manhosa, indiferente às ordens e desapegada às responsabilidades. Consequentemente, torna-se improdutiva e onerosa para a empresa.
     E não só isso. Funcionário insatisfeito, além da conduta “antitrabalho”, tem uma língua eficiente para atrair e convencer outros a copiá-lo. À iminência do risco, tolha-o no nascedouro. Sua ação deve ser pontual. Ao primeiro sintoma de funcionário com baixa-produtividade”, “matando o tempo”, criando subterfúgios para faltar ou se ausentar do trabalho e incitando outros a segui-lo, você deve responder com palavras enérgicas e mão de ferro.
     Claro que você deve, antes de uma atitude extrema, avaliar o porquê daquela postura e aplicar o corretivo na dose certa. Motivo? Quem sabe algum dos exemplos acima? Destarte, se o problema é, de fato, sob o aspecto profissional, urge afastá-lo da função. Talvez até dar-lhe uma segunda chance e transferi-lo de unidade ou setor... Essa é uma hipótese a ser estudada em função do seu histórico na empresa. Não se deve esquecer que, se o problema for afetivo ou de ordem médica, usar os departamentos competentes para a devida solução. Se, por outro lado, for motivo de demissão, fazer uso das prerrogativas que facultam as leis trabalhistas. Por fim, o importante nas suas ações e decisões é preservar o bom ambiente de trabalho e o bom fluxo produtivo, e, ao mesmo tempo, minimizar ao máximo o prejuízo na carreira do profissional.

     Inácio Dantas

    Temas relacionados (De liderado a líder):

    Temas complementares (Competição vitoriosa):

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Opiniões sobre os seus negócios: seja, você, o mentor.




     Cuidado: todo sucesso mal administrado torna-se um fracasso bem administrado...


     Acaso você decide suas escolhas e esquematiza seus negócios baseado na opinião dos outros? Cuidado. O que é bom para eles nem sempre é bom para você...
     Seja o mentor de si mesmo. Tenha as diretrizes do seu presente e futuro definidas e conduza a nau dos seus projetos com leme próprio. Veleje com a sua bússola, não fique à mercê das opiniões alheias.
     No brasão paulistano há a frase em latim “Non ducor duco”, que significa “não sou conduzido, conduzo”. Logo, a filosofia é: decida seu destino por si mesmo. “Ah, mas eu quero ouvir a opinião de fulano...”. E se ele for contrário? Você vai desistir, ficar refém das suas vontades, manipulado pelos interesses alheios? Reflita. Opiniões dos outros podem ser boas para eles e não necessariamente para você. Elas podem modificar e descaracterizar forma e conteúdo do seu sonho.
     Tenha voz própria. Não seja uma caixa de ressonância, respondendo “sim”, “ok”, “farei assim mesmo...” e coisas do gênero. Sua opinião é sua primeira pele. Cumpre a você esculpi-la com capricho, dar um contorno dourado, estudar os pormenores e implementá-la.
     Tenha opinião firme, inequívoca, bem estruturada. Opinião para o estudo, para formar-se numa profissão rentável e que o complete intimamente. Tenha opinião sobre temas do cotidiano, mesmo polêmicos, seja futebol, política, economia, artes... Tenha opinião firme para mudar, dentro de uma empresa, pessoas, máquinas e refazer rotinas que estão ineficientes. Tenha opinião até mesmo para mudar e melhorar a si próprio. Enfim, você não deve ser conduzido, e sim ser o condutor.
    Cada um de nós tem uma porta a abrir, uma luz a acender, uma montanha a escalar. Essa é a nossa trajetória para chegar a um ponto futuro. E esse ponto é um porto seguro onde, um dia no porvir, repousaremos o corpo velho e cansado.
     Portanto, hoje, o que você decidir tem de ser algo de foro íntimo, objetivos claros, fieis ao seu estilo de ser, pensar e viver. Você deve fazer o que sonha e não o que os outros sonham para você. Estar limitado à opinião estranha é igual o peixe criado num aquário: terá seu crescimento e movimentos limitados ao espaço. Porém, criado no mar aberto, livre, poderá crescer e atingir toda a sua plenitude.

     Inácio Dantas
 
     Temas relacionados (Reflexões filosóficas)

     Temas complementares (Motivação no trabalho):