quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Líder: nasce feito ou se torna-se líder?




     Não revele desânimo ou mau humor para não permitir comentários impróprios. Entenda que você, como líder, é referência para seus funcionários. Seus bons e até seus maus exemplos poderão ser copiados por eles; por isso, cuide-se para ser um bom referencial!

     A ideia de que “líder já nasce feito” pode ser um fato, mas ele também pode “nascer” com o decorrer da vida. Pode-se até listar vários casos reais de líderes que nasceram com a estrela da liderança, mas eles formam um pequeno percentual em relação ao universo total. A grande massa de líderes vai sendo lapidada dia a dia, lenta e paulatinamente, no decorrer da vida. Assim, é a formação desses condutores que vai dar potencial para dirigir com eficiência, desde um pequeno grupo a uma nação. Então, a ideia central é: todos nascem para ser líderes. E essa afirmação fortalece-se quando vemos, como exemplo, o Presidente Luís Inácio Lula da Silva, nascido no sertão nordestino, mesmo com pouca instrução tornou-se o líder de uma nação. E também a Presidenta Dilma Rousseff, líder nacional que sonhava ser bailarina...
     Ressalte-se que, em termos de assumir o posto, antes de alguém ser líder certamente já foi liderado. Ser liderado é o estágio primeiro para se desenvolver e aprimorar a técnica da liderança. Logo, para se chegar ao nível de um bom líder há que ter tido uma sólida aprendizagem onde uma gama de experiências e conhecimentos foi assimilada plenamente.
     Para um candidato a líder, o potencial para aprender hoje tem relação direta com o potencial para ensinar amanhã. Bons alunos surgem de bons mestres. É um processo cíclico. E esse potencial desenvolve-se e se amplia com a dedicação, treinamento, observação acurada, participação ativa e constante estudo e pesquisa. Nada vem por acaso na arte de bem liderar, de empreender, de decidir com assertiva; é uma conquista, um aquinhoamento, fruto, óbvio, de uma parte da intelectualidade e de grande parte do árduo trabalho.
     Não há que se preocupar com a idade, formação social ou ideologia. Liderança se exerce ainda jovem, em meia-idade ou veterano. E também em qualquer área de atividade, quer seja de uma humilde turma de garis até uma renomada equipe de PHD’s.
     Temos muitos outros exemplos de líderes de grande sucesso no cenário brasileiro, como o empresário Abílio Diniz (dono da Cia Brasileira de Distribuição, grupo “Pão de Açúcar”) que aos 20 anos idade já era gerente comercial, e aos 23 anos fundou o primeiro supermercado do grupo no Brasil. Na história mundial, temos o norte-americano Martin Luther King (1929-1968), líder negro que, em 1957, aos 28 anos de idade, fez eclodir seu incrível talento para liderança contra as leis de segregação. Cite-se, ainda, o tibetano Dalai Lama (Tenzin Gyatso, 1935), religioso Budista, reconhecido como líder em 1950, aos 15 anos de idade.
     Ser líder corporativo, além de outras tantas qualificações, é ter o talento para liderar pessoas, uni-las num propósito e levá-las ao convencimento. E aí é fundamental falar com educação, firme, com conteúdo nas palavras. Lembre-se, pregador que não sabe rezar ofende os santos. E não só isso. É ser inovador, olhar a “missão” da empresa, ter visão a longo prazo, olhar futurista, buscar alternativas e idealizar projetos. É também, se preciso for, mudar o rumo da empresa, ou buscar novos caminhos para ela, sempre de forma eficaz. E sob o lado humano, preparar os liderados para se destacarem, compreender seus reclamos, interpor-se, resolver os problemas deles e da corporação de forma que os interesses não colidam. E, ao final, além de ter em mãos um time coeso e harmonioso, apresentar um resultado mágico chamado “lucro, produtividade”.

     Inácio Dantas

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