sábado, 27 de novembro de 2010

Tempo na administração, no processo produtivo.




      Nos momentos ociosos, ocupar-se com atividades produtivas é, além de rentável, uma terapia para relaxar o corpo e a mente. O tempo? É ouro em pó! Se não souber segurá-lo esvai-se por entre os dedos...

     Administre a evolução do tempo!
     O tempo que é marcado nos ponteiros do relógio de toda empresa, durante o processo produtivo, é agregado ao produto e faz parte do seu preço final. Embora imaterial e imanuseável, é o insumo mais precioso na cadeia de valor.
     Ter em “mãos” o tempo é ter um bem finito, escasso, irreciclável e insubstituível. Os minutos e as horas são um bem estanque – e volátil. Por mais que se queira, não se pode copiá-lo ou cloná-lo. E não existe reator atômico capaz de comprimi-lo ou elastificá-lo. É uma matéria-prima rara, de alto valor, que não se pode reter nem fazer estoque.
     Portanto, o tempo num ambiente corporativo deve ser usado com objetividade e racionalidade. Nas ordens de serviço da produção, os minutos demandados para a elaboração de um bem devem ser seguidos à risca, sob pena de extrapolar custos e “estourar” o orçamento.
     Diante dessa exiguidade da natureza, cronometre a passagem do tempo nas suas atividades e adicione-o à planilha de custos. Entre você e ele, seja você o líder. Use-o racionalmente, otimizando-o durante o expediente. Não permita, pois, a indolência, desídia, nem aceite liderados relapsos. Com sapiência, compatibilize o giro dos ponteiros do relógio na produção: serviço rudimentar, funcionário aprendiz; serviço de qualidade, funcionário perito.
     Compatibilizar equitativamente o tempo da mão de obra, maquinaria e matéria-prima é, ao final, produzir quantidade com qualidade. E racionalizar custos. Faça isso com observância rigorosa, pois desobedecer a combinação dessas variantes é errar na equação produtiva e desperdiçar lucratividade.
     Coíba a ociosidade dos liderados, as excessivas saídas para o “cafezinho”, as “rodinhas de bate-papo” e tudo que possa representar sinônimo de improdutividade. O tempo estabelecido de cada homem & máquina deve estar afinado com o serviço proposto para que o resultado final saia dentro do cronograma pré-estabelecido. Lembre-se, os pedidos dos clientes – e o consequente faturamento - têm prioridade número “um”. Por isso, acompanhe de perto e controle as esteiras da produção para que se termine o produto antes do término do expediente. E se possível produza várias vezes dentro do mesmo expediente.
     Em todas as áreas da vida, particular ou profissional, o tempo deve ser um parceiro, não um adversário. Assim, acerte seu relógio biológico com o relógio de pulso. Tenha seu horário pré-fixado e sua agenda organizada: não se atrase, não perca o trem e não perca o compromisso. Com o aumento da produtividade empresarial há o aumento dos lucros e, e em decorrência, o aumento dos rendimentos - seu e dos seus liderados.

     Inácio Dantas

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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Líder de equipe - boa liderança, boa gestão




      “Se você lidera, tenha em mente que é de você que emanam as decisões vitais. Conscientize-se, então, da sua importância no trabalho e faça valer sua liderança. Comando, sabedoria, disposição e iniciativa para realizar tarefas são algumas características de um líder.”

     Incentive seu desejo, seja o articulador da sua liderança e destaque-se!

     Por que esperar que os outros o incentivem a uma decisão se, muitas vezes, eles estão competindo com você? Veja por essa ótica: o mercado de trabalho está saturado de bons profissionais, desde peões a doutores. Mas, há os peões e os doutores. E qual é a diferença fundamental entre ambos? Iniciativa, força de vontade, gana, desprendimento, capacidade para gerenciar pessoas e coisas de forma eficiente. Esses são os principais valores que você precisa, que estão no seu “eu” e que devem ser desencavados e lançados mão.
    Todo o poderio que você julga ter, e que os outros julgam que você tem, pode ficar desperdiçado se você se mantiver sempre submisso, incapaz de comandar, mas capaz de obedecer e ser comandado.
    Para se chegar ao topo, num posto de líder, altas e íngremes montanhas você enfrentará. Mas, jamais reflua ao primeiro tropeço na base da montanha. Siga em frente. Articule seus planos para consolidar sua subida, e, com ela, obter sucesso na sua empreitada. E ao final de uma longa jornada atingirá o ápice.
     Mas, atenção. Líderes devem, além de conduzir negócios, conduzir pessoas a patamares mais nobres. Devem despojar-se de ideais belicosos, opressores, da corrupção, da busca gananciosa do “tudo para mim e nada para os outros”, atos que prestam desserviços à sociedade. Devem espelhar-se em líderes que escreveram e escrevem histórias de magnanimidade, amor, paz, espírito de fraternidade, voltadas para mitigar o sofrimento dos semelhantes e lhes proporcionar vidas dignas. Exemplos mundiais como Mahatma Ghandi (1869-1948), Nelson Mandela, padre Marcelo Rossi, e tantos outros que se dedicaram e dedicam às causas humanitárias. E na área empresarial, líderes bilionários como o mexicano Carlos Slim (telecomunicações), os norte-americanos Bill Gates (Microsoft) e Mark Zuckerberg (Facebook), e o brasileiro Eike Batista (mineração, petróleo) eleito em 2010 (Revista “Forbes”) o mais rico do Brasil e o oitavo do mundo.
     Então, vamos lá. Um líder não se faz somente com o canudo da faculdade ou com a somatória de “x” anos de observações, lances de sorte ou vivência profissional. Há que se ter algo mais, “o brilho da alma”, a competência, a destreza para enfrentar a complexidade. E, mesmo sob condições adversas, coragem para investir e técnicas para produzir, fatores que diferenciam o hábil do aprendiz.
    Erga-se, pois, com energia própria. Acione a mente e ponha-se em marcha. Aquilo que está à sua frente, inerte, não sairá do lugar se você não o mover. Incentive-se. Com um olhar para dentro de si, e outro para além do horizonte, faça acontecer. Com vontade e interesse - rápido, ágil, benfeito -, e destaque-se com uma liderança pujante e virtuosa.

     Inácio Dantas

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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Líder: nasce feito ou se torna-se líder?




     Não revele desânimo ou mau humor para não permitir comentários impróprios. Entenda que você, como líder, é referência para seus funcionários. Seus bons e até seus maus exemplos poderão ser copiados por eles; por isso, cuide-se para ser um bom referencial!

     A ideia de que “líder já nasce feito” pode ser um fato, mas ele também pode “nascer” com o decorrer da vida. Pode-se até listar vários casos reais de líderes que nasceram com a estrela da liderança, mas eles formam um pequeno percentual em relação ao universo total. A grande massa de líderes vai sendo lapidada dia a dia, lenta e paulatinamente, no decorrer da vida. Assim, é a formação desses condutores que vai dar potencial para dirigir com eficiência, desde um pequeno grupo a uma nação. Então, a ideia central é: todos nascem para ser líderes. E essa afirmação fortalece-se quando vemos, como exemplo, o Presidente Luís Inácio Lula da Silva, nascido no sertão nordestino, mesmo com pouca instrução tornou-se o líder de uma nação. E também a Presidenta Dilma Rousseff, líder nacional que sonhava ser bailarina...
     Ressalte-se que, em termos de assumir o posto, antes de alguém ser líder certamente já foi liderado. Ser liderado é o estágio primeiro para se desenvolver e aprimorar a técnica da liderança. Logo, para se chegar ao nível de um bom líder há que ter tido uma sólida aprendizagem onde uma gama de experiências e conhecimentos foi assimilada plenamente.
     Para um candidato a líder, o potencial para aprender hoje tem relação direta com o potencial para ensinar amanhã. Bons alunos surgem de bons mestres. É um processo cíclico. E esse potencial desenvolve-se e se amplia com a dedicação, treinamento, observação acurada, participação ativa e constante estudo e pesquisa. Nada vem por acaso na arte de bem liderar, de empreender, de decidir com assertiva; é uma conquista, um aquinhoamento, fruto, óbvio, de uma parte da intelectualidade e de grande parte do árduo trabalho.
     Não há que se preocupar com a idade, formação social ou ideologia. Liderança se exerce ainda jovem, em meia-idade ou veterano. E também em qualquer área de atividade, quer seja de uma humilde turma de garis até uma renomada equipe de PHD’s.
     Temos muitos outros exemplos de líderes de grande sucesso no cenário brasileiro, como o empresário Abílio Diniz (dono da Cia Brasileira de Distribuição, grupo “Pão de Açúcar”) que aos 20 anos idade já era gerente comercial, e aos 23 anos fundou o primeiro supermercado do grupo no Brasil. Na história mundial, temos o norte-americano Martin Luther King (1929-1968), líder negro que, em 1957, aos 28 anos de idade, fez eclodir seu incrível talento para liderança contra as leis de segregação. Cite-se, ainda, o tibetano Dalai Lama (Tenzin Gyatso, 1935), religioso Budista, reconhecido como líder em 1950, aos 15 anos de idade.
     Ser líder corporativo, além de outras tantas qualificações, é ter o talento para liderar pessoas, uni-las num propósito e levá-las ao convencimento. E aí é fundamental falar com educação, firme, com conteúdo nas palavras. Lembre-se, pregador que não sabe rezar ofende os santos. E não só isso. É ser inovador, olhar a “missão” da empresa, ter visão a longo prazo, olhar futurista, buscar alternativas e idealizar projetos. É também, se preciso for, mudar o rumo da empresa, ou buscar novos caminhos para ela, sempre de forma eficaz. E sob o lado humano, preparar os liderados para se destacarem, compreender seus reclamos, interpor-se, resolver os problemas deles e da corporação de forma que os interesses não colidam. E, ao final, além de ter em mãos um time coeso e harmonioso, apresentar um resultado mágico chamado “lucro, produtividade”.

     Inácio Dantas

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