sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Eficiência empresarial: produtividade em alta, custos em baixa.

     Demorar horas para fazer um trabalho que pode ser feito em minutos é exemplo típico de ineficiência. Isso reflete em alto custo e baixa produção. Remaneje a equipe, dinamize o pessoal, exija maior participação. Eficiência é a palavra!

    Em qualquer processo de trabalho eficiência é tudo. Eficiência, com o uso de insumos adequados e a perfeita combinação da mão de obra resulta na maior produção, em menos tempo, com menor custo.
     Ser eficiente é produzir com eficácia, com a perfeita combinação dos fatores de produção. É pôr-se em ação e fazer uma tarefa bem feita, uma única vez, em tempo compatível. É, ainda, não desperdiçar material, estragar peças ou ferramental nem afadigar-se em excesso.
     Obter eficiência na cadeia produtiva é agregar lucratividade e expurgar custos, diretos ou indiretos. E a riqueza de uma empresa, ou de uma nação, pode ter seu viés na forma eficiente como são explorados seus recursos – primário, secundário, terciário. Um setor, que atua sob as ordens de um líder que prima pela eficiência, tem seus soldados voltados à luta, seguindo fielmente um plano de ação empresarial que, sem baixas ou desgastes, os conduzirão à vitória.
     Para o líder, eficiência é, além de tudo, um apêndice do entusiasmo. O declínio do entusiasmo numa equipe é igual um time que entra em campo para perder de pouco... O entusiasmo é luz que irradia e se propaga por todo o ambiente de trabalho, cintila nos funcionários e cria uma aura alegre e positiva.
      Com vistas ao pleno equilíbrio da produção, ou a “produção plena”, em qualquer empresa ele concorre para o bom fluxo dos negócios, o crescimento das vendas, indução aos lucros e, com eles, a segurança do retorno do capital investido.
     Imagine um pátio de fábrica com máquinas caríssimas e profissionais de alto salário produzindo em marcha-lenta, aquém do real potencial? Ou, num centro administrativo, computadores sendo usados em atividades estranhas ou particulares?  Ou ainda os veículos da empresa fazendo itinerários de entrega sem uma boa logística, desgastando pneus, desperdiçando combustível e homens-hora? Esses são alguns exemplos típicos de ineficiência.
     Por outro lado, um bom exemplo de eficiência encontramos quando há integração e engajamento entre os líderes dos diversos setores da corporação. O líder da contabilidade integrado com o líder comercial; este integrado com o líder do marketing, que por sua vez está integrado com o líder do departamento de relações humanas, que, por fim, está integrado com o líder da contabilidade.
     A divisão do trabalho, racional, é um propulsor econômico gerador de riquezas. Logo, a produção eficiente, eliminando-se “gargalos” (repetição de operações), sobras, perdas e desperdícios, pode resultar na produção plena.
     Como exemplo de eficiência temos Henry Ford (1863-1947), que seguindo os princípios clássicos de Taylor (Frederick W. Taylor 1856-1917) e Fayol (Jules Henri Fayol 1841-1925), idealizou o fordismo, produção de automóveis em massa e em série: uniu a alta eficiência da força de trabalho numa “linha de montagem”, massificou o sistema produtivo, baixou o nível de custos, revolucionou a indústria e modernizou o próprio mundo!  
     
     Inácio Dantas
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