Trabalhar sozinho é uma opção; em equipe uma necessidade. Algumas considerações.
Uma equipe[1],
para ser grande, cada componente sê inteiro, completo. Inteligência, músculos, ação.
Põe, cada qual, a vida pelo mesmo objetivo: o sucesso!
Trabalhar em equipe. Se
é importante um profissional trabalhar bem individualmente, é ainda mais
importante trabalhar bem em equipe. Nesse tipo de trabalho, previamente
planejado, cada qual sabe o que o outro está fazendo e o engajamento é
sincronizado objetivando a perfeita conclusão da obra. Integrar-se num ambiente
de trabalho, participar, ser um dente na engrenagem da roda que faz a empresa
girar e produzir, é fundamental para estabilizar-se e realizar-se profissionalmente.
Não ter senso de equipe, faltar deliberadamente, omitir-se, são práticas que
sobrecarregam os colegas e travam a produção. Considerando o atual mercado
altamente concorrido, são práticas que aumentam custos e ao final alija o
profissional da equipe e da corporação. É prática a ser abolida, pois hoje a
ideia do individualismo foi sepultada; as corporações querem formar equipes
ágeis, competitivas, vitoriosas, com objetivos claramente definidos. Exemplos
de um bom trabalho em equipe:
-Embora entre pessoas heterogêneas, o profissional se integra de forma homogênea: pessoas diferentes trabalhando de forma igual. Todos participam, sem vaidades, rivalidades, tensão ou estrelismos;
-“A vitória é uma realidade”. Com esse pensamento,
todos trabalham e produzem de forma compartilhada. Ninguém trabalha pensando no
“eu”, e sim no “nós”. A visão é a solidariedade, “tabelar com o outro” e
“ganhar com outro”;
-Há uma mescla de inteligências, experiências e união
de diferentes forças. Não há relação opositora. Todos navegam “no mesmo barco” e
remar é preciso;
-Compatibilizar o tempo, custos e produção. A meta é
obter a produção plena, o lucro, a capacitação e valoração da equipe e a
própria sustentabilidade na empresa;
-Pôr as ideias, talento, habilidade, força física, conhecimento,
confiança mútua e experiência para consecução dos objetivos traçados;
-Dividir-se nas tarefas para multiplicar resultados. O
pensamento em equipe deve ser “se nós vencemos, logo, eu venci”;
-Planejamento prévio, diálogo sincero, sugestões, camaradagem
etc, são ações comungadas por todos os membros da equipe;
-As críticas, quando justas e necessárias, devem ser
direcionadas à equipe, não à pessoa;
-Num trabalho bem coordenado e afinado, a soma 2+2 =
5, ou seja, há sempre um spread
adicional de lucro; o sucesso de um é o sucesso de todos.
-O economista Adam Smith[2]
previu, no seu livro “A Riqueza das
Nações” (1776), que cada ser humano necessita de sete pessoas para fazer o
ciclo do seu trabalho e de vida. E, a “divisão do trabalho”, iria ser
determinante para o enriquecimento das pessoas e o progresso da
economia/nações. (Ex. Hoje a medicina se especializou em cada tipo de doença. É
o oncologista, neurologista, etc...)
Inácio Dantas
Do livro “Lições para o
Autoaperfeiçoamento Profissional”
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[1]Dentre
os princípios gerais da Administração para Jules
Henri Fayol (1841-1925), um delas aborda: “ Espírito de equipe – união e
harmonia entre as pessoas.”
[2]Adam
Smith, (1723-1790), Escócia. – Ainda, para Henri Fayol, dentre os princípios
gerais da Administração ele aborda a “ Divisão
do trabalho – consiste na especialização das tarefas e das pessoas para
aumentar a eficiência.”
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