segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Administrando (e resolvendo) problemas.


Administrando (e resolvendo) problemas.


Para todo problema há sempre uma solução adequada. Administrar é isso, implementar soluções e mitigar problemas. É diante dos grandes problemas, resolvendo-os com eficientes alternativas, que o profissional expert se destaca do profissional comum.

 Navegar, quando o barco está sob bons ventos, céu azul e ondas calmas, é relativamente fácil. Porém, quando o céu se fecha e as intempéries açulam, aí, sim, é que se destaca o bom piloto. E é nesse contexto que você entra.

Bom administrador é aquele que está pronto para o trivial e muito mais para o inesperado. E quantas vezes o inesperado nos aflige derrotas... Por isso, estar bem preparado é um recurso formidável, um condicionante para superar e lograr excelentes resultados. Mas, isso não é tudo. Há outros detalhes a considerar...

Você pronto para os embates. Primeiramente você deve cuidar de si e das suas coisas, para depois se dedicar aos outros. E cuidar de si representa ter um bom emprego, boa formação nos estudos, estar saudável, ter bom relacionamento social, paz, tranquilidade.

Em segundo lugar está você e os problemas. Agora é hora de administrar, de pôr todo o seu conhecimento empírico e saberes técnicos para transformar dificuldades em facilidades. O erro aqui é capital, e o acerto representa cifrões e elevação moral. Alguns conceitos para pôr em prática:

i-Avalie o grau e a extensão do problema;

ii-Pacientemente, estude todas as formas de resolvê-lo;

iii-Detectado o quê do problema, muna-se de equipamentos, manuais, ferramentas apropriadas e de competente equipe técnica;

iv-Divida o problema[1] em subproblemas, detalhe-os e resolva primeiramente as partes mais fáceis;

v-Cuidado com a intuição ou “acho que é assim...” Lembre-se, conectar dois fios positivos gera curto-circuito;

vi-Priorize etapas[2]. Dentro de uma sequência lógica, resolva a primeira e somente depois passe para a seguinte;

vii-Se não souber como fazer, peça ajuda a quem sabe. Se for o caso, recorra à sua equipe. Lembre-se: “Várias cabeças pensam mais e melhor do que uma”.

Com essas e outras providências assertivas o problema terá uma solução rápida e eficaz. Tenha em mente, e como referencial de suas ações, que por mais experiência que tenha sempre é bom ter um parâmetro opinativo de outro profissional também experiente. Fazer as coisas de uma forma, sempre nos “mesmos moldes”, pode ter uma segunda forma de o fazer. Nesse contexto, as chances de acerto de maximizam e as de erros se minimizam. Isso significa menos tempo de trabalho, força física, uso de materiais e maquinários etc.

O sucesso na administração dos problemas gera um sprint na carreira de todo profissional. E isso repercute no seu currículo, nos seus empreendimentos e nas suas vitórias pessoais.

 

Inácio Dantas

Do livro “Lições para o Autoaperfeiçoamento Profissional”

www.agbook.com.br e www.amazon.com.br

 



[1]“Os nossos maiores problemas não estão nos obstáculos do caminho, mas na escolha da direção errada.” (Augusto Cury)

[2]“Não há nada tão inútil quanto fazer com grande eficiência algo que não deveria ser feito.” (Peter Drucker)

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Trabalhar sozinho é uma opção; em equipe uma necessidade. Algumas considerações.


 Trabalhar sozinho é uma opção; em equipe uma necessidade. Algumas considerações.

Uma equipe[1], para ser grande, cada componente sê inteiro, completo. Inteligência, músculos, ação. Põe, cada qual, a vida pelo mesmo objetivo: o sucesso!

Trabalhar em equipe. Se é importante um profissional trabalhar bem individualmente, é ainda mais importante trabalhar bem em equipe. Nesse tipo de trabalho, previamente planejado, cada qual sabe o que o outro está fazendo e o engajamento é sincronizado objetivando a perfeita conclusão da obra. Integrar-se num ambiente de trabalho, participar, ser um dente na engrenagem da roda que faz a empresa girar e produzir, é fundamental para estabilizar-se e realizar-se profissionalmente. Não ter senso de equipe, faltar deliberadamente, omitir-se, são práticas que sobrecarregam os colegas e travam a produção. Considerando o atual mercado altamente concorrido, são práticas que aumentam custos e ao final alija o profissional da equipe e da corporação. É prática a ser abolida, pois hoje a ideia do individualismo foi sepultada; as corporações querem formar equipes ágeis, competitivas, vitoriosas, com objetivos claramente definidos. Exemplos de um bom trabalho em equipe:

-Embora entre pessoas heterogêneas, o profissional se integra de forma homogênea: pessoas diferentes trabalhando de forma igual. Todos participam, sem vaidades, rivalidades, tensão ou estrelismos;

-“A vitória é uma realidade”. Com esse pensamento, todos trabalham e produzem de forma compartilhada. Ninguém trabalha pensando no “eu”, e sim no “nós”. A visão é a solidariedade, “tabelar com o outro” e “ganhar com outro”;

-Há uma mescla de inteligências, experiências e união de diferentes forças. Não há relação opositora. Todos navegam “no mesmo barco” e remar é preciso;

-Compatibilizar o tempo, custos e produção. A meta é obter a produção plena, o lucro, a capacitação e valoração da equipe e a própria sustentabilidade na empresa;

-Pôr as ideias, talento, habilidade, força física, conhecimento, confiança mútua e experiência para consecução dos objetivos traçados;

-Dividir-se nas tarefas para multiplicar resultados. O pensamento em equipe deve ser “se nós vencemos, logo, eu venci”;

-Planejamento prévio, diálogo sincero, sugestões, camaradagem etc, são ações comungadas por todos os membros da equipe;

-As críticas, quando justas e necessárias, devem ser direcionadas à equipe, não à pessoa;

-Num trabalho bem coordenado e afinado, a soma 2+2 = 5, ou seja, há sempre um spread adicional de lucro; o sucesso de um é o sucesso de todos.

-O economista Adam Smith[2] previu, no seu livro  “A Riqueza das Nações” (1776), que cada ser humano necessita de sete pessoas para fazer o ciclo do seu trabalho e de vida. E, a “divisão do trabalho”, iria ser determinante para o enriquecimento das pessoas e o progresso da economia/nações. (Ex. Hoje a medicina se especializou em cada tipo de doença. É o oncologista, neurologista, etc...)

 Há profissões humildes, repetitivas e sem nenhum glamour. Mas, as grandes obras da humanidade seriam impossíveis sem o compartilhamento da mão-de-obra pelas equipes de trabalho. Por isso, um profissional que se prepara para vencer não deve unicamente ver o mundo pela ótica da cadeia produtiva. Deve ver olhando no entorno e vendo colegas dividirem com ele o processo de produção. Há que abandonar a ideia do singular, do “eu faço”, e pensar no coletivo “a equipe faz”. Aí, sim, verdadeiramente, ele dará um passo grandioso na sua carreira e na sua vida.

Inácio Dantas

Do livro “Lições para o Autoaperfeiçoamento Profissional”

(adquira em www.agbook.com.br ou www.amazon.com.br)

 

 



[1]Dentre os princípios gerais da Administração para Jules Henri Fayol (1841-1925), um delas aborda: “ Espírito de equipe – união e harmonia entre as pessoas.”

[2]Adam Smith, (1723-1790), Escócia. – Ainda, para Henri Fayol, dentre os princípios gerais da Administração ele aborda a “ Divisão do trabalho – consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência.”